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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2020 às 09:55

Dólar sobe a R$ 5,80 com exterior e política local

Moeda americana tem alta no primeiro pregão da semana

Moeda americana tem alta no primeiro pregão da semana


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar opera em alta no mercado doméstico, alinhado ao sinal predominante no exterior em meio à cautela com a crise política interna. Na máxima, o dólar à vista atingiu R$ 5,80 na manhã desta segunda-feira (11). Lá fora, as bolsas recuam com investidores atentos a sinais de uma segunda onda de infecções por Covid-19 em partes da Ásia, como China e Coreia do Sul.
O dólar opera em alta no mercado doméstico, alinhado ao sinal predominante no exterior em meio à cautela com a crise política interna. Na máxima, o dólar à vista atingiu R$ 5,80 na manhã desta segunda-feira (11). Lá fora, as bolsas recuam com investidores atentos a sinais de uma segunda onda de infecções por Covid-19 em partes da Ásia, como China e Coreia do Sul.
Às 9h34min desta segunda, dólar à vista registrava máxima a R$ 5,7842, em alta de 0,76%. O futuro teve máxima em R$ 5,8070, alta de 0,98.
No Brasil, o Relatório de Mercado Focus mostra que a projeção para o PIB de 2020 passou de queda de 3,76% para -4,11%. A mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 1,97% para 1,76%. Há um mês, estava em 2,52%. A mediana das previsões para a Selic neste ano passou de 2,75% para 2,50% ao ano.
E apesar do País ter ultrapassado 11 mil mortes pela Covid-19 no domingo, o presidente Jair Bolsonaro pretende ampliar o rol de atividades essenciais autorizadas a funcionar a despeito das medidas de distanciamento social e "lockdown" (bloqueio) adotados por alguns Estados e municípios por causa da pandemia.
O mercado espera que Bolsonaro cumpra sua promessa de vetar a brecha para reajuste de servidores públicos, prevista na lei de auxílio aos Estados e municípios. Também estão no radar os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, de R$ 3,76 milhões, que dobraram nos quatro primeiros meses de 2020 na comparação com a média dos últimos cinco anos, mas o detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto.
As atenções ficam ainda nas oitivas do inquérito que investiga a acusação do ex-ministro Sérgio Moro de tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Hoje, devem ser ouvidos o ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo e o delegado Alexandre Ramagem, indicado para substituir Valeixo, mas que não assumiu o cargo por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Também é aguardada a definição de uma data em que o procurador-geral da República Augusto Aras, o advogado-geral da União e o ex-ministro Moro terão acesso integral à gravação da reunião ministerial de 22 abril, na qual o ex-juiz afirma que Bolsonaro teria cobrado a substituição do diretor-geral da PF e do superintendente no Rio.
Em entrevista à Band na madrugada desta segunda, Aras, afirmou que apenas os diálogos entre Jair Bolsonaro e o ex-ministro Sérgio Moro nessa reunião devem ser divulgados, porque a revelação integral poderia vir a criar embaraços não só internos, mas também nas relações internacionais. Esse assunto poderá ser mencionado nesta manhã em uma videoconferência com a participação da ministra Rosa Weber e os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, do STF.
A participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de reunião promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) fica ainda no radar dos investidores, além de reunião de Campos Neto com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Mais cedo, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) despencou 42,9 pontos na passagem de março para abril, para 39,7 pontos, menor nível da série histórica iniciada em 2008. A queda mensal foi recorde.
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