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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2020 às 03:00

Preço do gás natural a distribuidoras cai 36%

Distribuidora gaúcha diz que pratica um dos menores valores do País

Distribuidora gaúcha diz que pratica um dos menores valores do País


/FREDY VIEIRA/arquivo/JC
A Petrobras informou que os preços de venda do gás natural (que incluem as parcelas de molécula e transporte) para as distribuidoras nos novos contratos iniciados em janeiro tiveram uma redução média de 36%, em US$/MMBtu, em maio de 2020 em comparação a dezembro de 2019, considerando a cotação do dólar na data do último reajuste do contrato (30 de abril de 2020). Se medidos em R$/m³, os preços praticados pela Petrobras às distribuidoras acumularam uma diminuição média de 15%, apesar da depreciação do Real.
A Petrobras informou que os preços de venda do gás natural (que incluem as parcelas de molécula e transporte) para as distribuidoras nos novos contratos iniciados em janeiro tiveram uma redução média de 36%, em US$/MMBtu, em maio de 2020 em comparação a dezembro de 2019, considerando a cotação do dólar na data do último reajuste do contrato (30 de abril de 2020). Se medidos em R$/m³, os preços praticados pela Petrobras às distribuidoras acumularam uma diminuição média de 15%, apesar da depreciação do Real.
Apesar da redução relatada pela Petrobras, a Sulgás, distribuidora que atende ao mercado gaúcho, comunica que, nesse momento, não está prevista mudança em suas tarifas. Em nota, a empresa comenta que as tarifas de gás natural praticadas pela companhia estão entre as menores do Brasil desde o final de 2019. Segundo a estatal, mesmo com a escalada da taxa de câmbio (Dólar), que impacta diretamente no preço do gás natural, a Sulgás não realizou nenhum movimento de aumento de suas tarifas desde novembro do ano passado. Com relação à divulgação da Petrobras, de queda nos preços de venda do gás natural, a Sulgás ressalta que o seu contrato é anterior ao período citado.
De acordo com a Petrobras, a redução dos valores praticados para o gás natural decorre principalmente das mudanças negociadas com as distribuidoras para os novos contratos de venda, onde o preço da molécula de gás está atrelado à variação do preço do petróleo no mercado internacional e é revisado a cada três meses. Consequentemente, a queda do valor do petróleo nos últimos meses possibilitou a redução do gás. Contudo, a Petrobras esclarece que o custo da molécula de gás e do transporte não são os únicos fatores determinantes do preço do insumo ao consumidor final, havendo ainda, as margens das distribuidoras, bem como a incorporação dos tributos federais e estaduais.
 
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