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Economia

- Publicada em 06 de Maio de 2020 às 18:05

Bolsas de Nova Iorque fecham sem sinal único com reabertura, balanços, dados e Trump

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,91%, em 23.664,64 pontos

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,91%, em 23.664,64 pontos


BRYAN R. SMITH/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam sem sinal único, em pregão marcado por altas e baixas nos índices. Um sinal ruim do mercado de trabalho apoiou certa cautela com a economia dos Estados Unidos no início desta quarta-feira 96), mas os sinais de retomada gradual da atividade continuaram a ser bem avaliados por investidores. Algumas ações reagiram após a divulgação de balanços, enquanto houve ainda atenção para uma declaração do presidente americano, Donald Trump, que fez as bolsas perderem fôlego na reta final.
As bolsas de Nova Iorque fecharam sem sinal único, em pregão marcado por altas e baixas nos índices. Um sinal ruim do mercado de trabalho apoiou certa cautela com a economia dos Estados Unidos no início desta quarta-feira 96), mas os sinais de retomada gradual da atividade continuaram a ser bem avaliados por investidores. Algumas ações reagiram após a divulgação de balanços, enquanto houve ainda atenção para uma declaração do presidente americano, Donald Trump, que fez as bolsas perderem fôlego na reta final.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,91%, em 23.664,64 pontos, o Nasdaq subiu 0,51%, a 8.854,39 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,70%, a 2.848,42 pontos.
Ainda antes da abertura, os índices futuros estavam em alta, mas perderam parte do impulso após o relatório de vagas no setor privado dos EUA. O ADP informou que foram cortadas 20,236 milhões de empregos em abril no setor privado no país, o que reforçou a cautela sobre o relatório de empregos (payroll) desta sexta-feira.
Mesmo assim, o início dos negócios foi positivo nas bolsas. General Motors foi destaque, fechando em alta de 2,96% após registrar lucro acima do esperado no primeiro trimestre. A GM disse ainda que trabalha para abrir boa parte de suas operações em fábricas nos EUA e no Canadá no dia 18 de maio. Por outro lado, a queda do petróleo pressionou ações de energia: ExxonMobil caiu 1,92% e ConocoPhillips, 1,05%. Entre outras ações importantes, Boeing recuou 2,82%, pressionando o índice Dow Jones, Citigroup perdeu 2,28% e Caterpillar, 1,14%.
O Nasdaq se saiu melhor, com papéis de tecnologia e serviços de comunicação em geral em alta: Apple subiu 1,03% e Microsoft, 0,98%. Facebook fechou em alta de 0,68%, Amazon teve ganho de 1,44%, mas Alphabet perdeu força na reta final e caiu 0,27%.
Mais para o fim do pregão, houve perda de força nas bolsas, com mínimas do Dow Jones e o S&P 500. O presidente americano, Donald Trump, disse que a China "pode ou não" cumprir o acordo comercial firmado anteriormente, em momento de tensões bilaterais por causa de acusações americanas de suposta responsabilidade de Pequim no surgimento e na disseminação do coronavírus.
A Capital Economics comenta, em relatório hoje, que o índice S&P 500 pode avançar ainda "um pouco mais". Na avaliação da consultoria, mesmo com os estragos econômicos da pandemia, os bancos centrais têm mantido uma política muito relaxada, o que deve continuar a ocorrer durante anos, e isso apoia a demanda por ações. "Com tudo isso em mente, a força do S&P 500 pode não ser tão irracional quanto parece num primeiro momento", argumenta.
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