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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2020 às 15:37

Ouro fecha em alta com aversão ao risco por retomada de tensões entre EUA e China

Ouro para junho encerrou com alta de 0,73%

Ouro para junho encerrou com alta de 0,73%


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta nesta segunda-feira (4) em um cenário de busca por ativos de segurança diante do reavivamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e do noticiário sobre o coronavírus.
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta nesta segunda-feira (4) em um cenário de busca por ativos de segurança diante do reavivamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e do noticiário sobre o coronavírus.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho encerrou com avanço de 0,73%, a US$ 1.713,30 a onça-troy.
As divergências entre americanos e chineses voltaram a ficar no radar de investidores, com ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump de retomar o uso de tarifas em produtos do país asiático. Em entrevista à Fox News ontem, o republicano acusou Pequim de ter maquiado os números referentes à pandemia. "A China cometeu um erro, tentou esconder e demorou a avisar sobre a covid-19", disse.
Ecoando as visões do presidente, o assessor de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, argumentou que os chineses "geraram" o vírus e que investigações devem ser feitos para apurar a situação. "O que é importante entender é que a China mentiu e pessoas morreram", criticou.
O cenário de incertezas impulsionou as cotações do ouro. Na avaliação do Julius Baer, o metal precioso tem se mostrado sensível aos desdobramentos da economia. "Uma recessão curta e profunda continua sendo nosso cenário base e, por isso, vemos tendência de alta para o ouro no curto prazo, enquanto, no médio prazo, acreditamos que ele vai se mover para baixo", analisa.
O Commerzbank também acredita que o movimento ascendente deve prosseguir em meio à crise. "O aumento massivo de liquidez por medidas sem precedentes dos bancos centrais e o aumento vertiginoso das dívidas públicas vão continuar beneficiando o ouro", explica.
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