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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2020 às 20:05

Semana Santa vendeu R$ 1 bilhão a menos em 2020 no RS

Atacado é único com vendas que cresceram no período recente; varejo e indústria mantêm queda

Atacado é único com vendas que cresceram no período recente; varejo e indústria mantêm queda


MARCO QUINTANA/JC
A Semana Santa de 2020 teve queda de R$ 1 bilhão em fluxo de vendas em todos os setores no Rio Grande do Sul. Este ano, em meio ao distanciamento social e mesmo com a liberação da operação de segmentos especializados, o período somou R$ 2,5 bilhões em notas entre 6 e 12 de abril, ante R$ 3,5 bilhões entre 15 e 21 de abril do ano passado, que compreendeu a data, segundo o mais recente boletim semanal da Receita Estadual. A queda foi de 29%. 
A Semana Santa de 2020 teve queda de R$ 1 bilhão em fluxo de vendas em todos os setores no Rio Grande do Sul. Este ano, em meio ao distanciamento social e mesmo com a liberação da operação de segmentos especializados, o período somou R$ 2,5 bilhões em notas entre 6 e 12 de abril, ante R$ 3,5 bilhões entre 15 e 21 de abril do ano passado, que compreendeu a data, segundo o mais recente boletim semanal da Receita Estadual. A queda foi de 29%. 
Nesta quinta-feira (30), o governo estadual vai divulgar como será o distanciamento controlado, que poderá abrir caminho, dependendo dos indicadores na área da saúde ligados à pandemia, para liberação da operação de mais segmentos em cidades como Porto Alegre.   
O boletim apontou ainda que, depois de mais de um mês de medidas de distanciamento social, o atacado é o único setor no Rio Grande do Sul que registra crescimento em vendas, segundo o novo boletim. O setor teve alta de 12% na emissão de notas fiscais eletrônicas na semana de 18 a 24 de abril. Já varejo e indústria mantiveram o recuo, mesmo que em ritmo menor que o período anterior. 
O levantamento vem sendo apresentado semana a semana pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) em uma espécie de painel de monitoramento do desempenho das atividades. O varejo teve queda de 14% na terceira semana, e a indústria, de 21%. O desempenho é confrontado com o mesmo período de 2019. No acumulado desde 16 de março, o setor comercial e de serviços acumula queda de 19%, e industrial, de 16%. O atacado também está no negativo, mas de 2%.
A emissão geral de notas eletrônicas, que reflete o fluxo de vendas com apuração de ICMS, a queda no valor diário acumulada é de 13%. Para se ter uma ideia da redução no valor diário, na semana de 16 a 20 de março, a média diária era de R$ 2,7 bilhões. Na última semana medida, o valor despencou para R$ 1,7 bilhão. No acumulado de 28 dias, que capta o período de maior restrição principalmente na operação do comércio, a queda chega a 26% nas emissões. Em 14 dias, o recuo perde um pouco de força, ficando em 24%.
Segmentos ligados a medicamentos e alimentação são os únicos que conseguem manter indicadores positivos, em todas os setores. Combustíveis têm comportamento variável. O volume de venda de diesel subiu 10% na semana recente. O produto já esteve melhor, chegando a registrar elevação na venda diária de 23% entre 11 e 17 de abril. No acumulado de 45 dias, o combustível que move o transporte zerou o desempenho.
Já a gasolina apresenta queda de 22% no volume comercializado, sendo que, no acumulado desde março, a quantidade já reduziu 32%. O preço do litro aparece a R$ 3,95, abaixo dos R$ 4,00, refletindo o que se verifica cada vez mais em postos de Porto Alegre e muitas cidades do interior, valor que reage à queda nos preços do petróleo e menor demanda.     
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