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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2020 às 03:00

Demanda nas fábricas gaúchas tem queda de 80%

Nova sondagem industrial, realizada entre 1º e 14 de abril e divulgada nessa terça-feira pela Fiergs, aponta que 97,6% das indústrias gaúchas foram afetadas pelo coronavírus, sendo 91% delas de forma muito negativa. A demanda recuou em 80% delas - em 43,6% de forma intensa. "A pandemia gerou grandes obstáculos às operações.
Nova sondagem industrial, realizada entre 1º e 14 de abril e divulgada nessa terça-feira pela Fiergs, aponta que 97,6% das indústrias gaúchas foram afetadas pelo coronavírus, sendo 91% delas de forma muito negativa. A demanda recuou em 80% delas - em 43,6% de forma intensa. "A pandemia gerou grandes obstáculos às operações.
Além da falta de demanda provocada pelo isolamento social e fechamento do comércio, as indústrias tiveram dificuldade em adquirir insumos, matérias-primas e com a logística de transporte de produtos. Enquanto o comércio não puder abrir em sua totalidade, seguindo todos os protocolos de segurança para funcionários e clientes, a situação só irá se agravar", destaca o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, lembrando ainda que o acesso a capital de giro ficou restrito, comprometendo até mesmo pagamentos rotineiros, como aluguel, fornecedores, salários e energia elétrica. A sondagem especial voltou ao tema Impactos da Pandemia na Indústria Gaúcha e confirma o primeiro levantamento realizado pela Consulta Empresarial, em 26 e 27 de março. Enquanto a Sondagem indica que 80% das indústrias perderam demanda, a Consulta Empresarial do mês passado revelava que 83,8% tinham apresentado queda. Somente 9,7% das empresas registram aumento da demanda devido à pandemia.
Mais de 42% responderam, em abril, terem paralisado a produção, sendo que 14,3% por tempo indeterminado, e 41,6% registraram retração (22% de forma intensa). Os principais impactos causados pela pandemia nas empresas foram a redução do faturamento (72,3% das respostas), o cancelamento de pedidos e encomendas (56,6%) e a inadimplência de clientes (55,4%).
Oito em cada dez empresas enfrentam dificuldades para conseguir insumos e matérias-primas, para quase um quarto (24,5%) a dificuldade é muito grande (eram 37,5% na Consulta Empresarial). Em função da crise, 78,5% enfrentam problemas com a logística de transporte de seus produtos, insumos e matérias-primas. A dificuldade é grande para 28,2%.
Na avaliação de dois terços das empresas, aumentou a dificuldade de acesso à capital de giro. Para 21,8% delas, o acesso está muito mais difícil, 29,6% não perceberam alteração e 3,5% consideraram que o acesso melhorou. Seis de cada dez encontram dificuldades financeiras para realizar pagamentos rotineiros.
 
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