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Economia

- Publicada em 28 de Abril de 2020 às 03:00

Para Bolsonaro, Guedes é quem decide na economia

Governo já está olhando para o futuro, afirma o ministro

Governo já está olhando para o futuro, afirma o ministro


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Em meio aos rumores de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediria demissão, o presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira, que seu auxiliar é o "homem que decide economia".

Em meio aos rumores de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediria demissão, o presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira, que seu auxiliar é o "homem que decide economia".

As especulações de que Guedes seria, agora, "a bola da vez" aumentaram nos últimos dias, após a demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Desse modo, o governo também tenta acalmar o mercado financeiro, que tem vivido uma verdadeira gangorra nas últimas semanas devido ao coronavírus e também à instabilidade política.

"O homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o norte, nos dá as recomendações e o que nós realmente devemos seguir", falou Bolsonaro após uma reunião no Palácio da Alvorada com Guedes; a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto; e o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário.

Em resposta, Guedes agradeceu diversas vezes a confiança que Bolsonaro põe em seu trabalho e no programa apresentado para a economia. O ministro afirmou que o Brasil seguirá a mesma política econômica, com reformas estruturantes e investimentos bilionários nas áreas de saneamento, infraestrutura, óleo e gás, e setor elétrico.

"O presidente deixou muito claro, desde o início, que nós íamos preservar vidas e preservar empregos. Desde o início desta crise do coronavírus, nós estamos justamente lançando uma camada de proteção para os mais frágeis e mais vulneráveis. Nós fizemos um ajuste da nossa política, passamos de reformas estruturantes para medidas emergenciais", disse Guedes.

O ministro afirmou que o Executivo e o presidente já estão olhando para o futuro e pediu para que ministros preparassem estudos para a retomada. Segundo ele, os documentos foram coletados pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto. "Ele é o coordenador das ações. Ele coordena as ações e integra as ações dos diversos ministérios", disse.

Ao lado de Bolsonaro, o ministro se mostrou confiante e disse que o País voltará para a curva de retomada da economia que estava antes da crise causada pelo novo coronavírus. "Queremos reafirmar justamente a todos que acreditam na política econômica que ela segue, é a mesma política econômica, nós vamos prosseguir com as nossas reformas estruturantes, vamos trazer bilhões em investimento em saneamento e infraestrutura", afirmou.

O discurso de Guedes foi reforçado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que disse que há interesse de investidores, nacionais e estrangeiros, em ativos brasileiros. Segundo ele, o governo realizará leilões de concessões ainda neste ano.

A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, também destacou o resultado de safras e exportações e que não há problemas em abastecimento no País durante a pandemia.

Na área econômica, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que parte da solução para a crise vai partir do governo federal. Segundo ele, há preocupação na manutenção da disciplina fiscal, que será o que vai manter a economia em curso e dará condições para que o País consiga viver com juros baixo e inflação controlada.

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