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Economia

- Publicada em 23 de Abril de 2020 às 17:33

Região de Gramado e Canela lidera queda no varejo durante pandemia de coronavírus

Gramado não teve nenhum caso de coronavírus, mas mantém hotéis e parques fechados

Gramado não teve nenhum caso de coronavírus, mas mantém hotéis e parques fechados


MIRON NETO/DIVULGAÇÃO/JC
A região mais turística do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil registra a maior queda no varejo durante a pandemia de coronavírus. Os dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) mostram pela primeira vez um recorte regional e apontam recuo de 45% na região das Hortênsias, onde ficam Gramado e Canela, duas principais economias do cluster de turismo, em um período de 28 dias, desde 16 de março, quando começaram as medidas de restrição. 
A região mais turística do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil registra a maior queda no varejo durante a pandemia de coronavírus. Os dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) mostram pela primeira vez um recorte regional e apontam recuo de 45% na região das Hortênsias, onde ficam Gramado e Canela, duas principais economias do cluster de turismo, em um período de 28 dias, desde 16 de março, quando começaram as medidas de restrição. 
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Os dados do boletim da Receita Estadual registram queda de 43% nos últimos 14 dias no fluxo do setor na região, que também é composta por Nova Petrópolis e São Francisco de Paula. A comparação é com o mesmo período desde 2019. Gramado e Canela estão com hotéis e demais equipamentos ligados a hospedagem e até parques fechados para reduzir riscos de transmissão, até porque o maior movimento viria de turistas, que estão em suas regiões.
Na semana passada, começou a ser feita uma flexibilização em atividades do comércio e serviços, após liberação do governo estadual. As duas cidades não registraram nenhum caso até agora de coronavírus. 
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Logo depois das Hortênsias, a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) com redução de 33% em quase um mês de distanciamento social. Estão ainda na faixa de queda acima de 30% as regiões da Serra, na área de Caxias do Sul, e Produção, que abrange municípios como Passo Fundo.
A depressão nas vendas ficou entre 20% e 30% em mais 15 regiões entre o Centro, vales, Missões e Campanha. Quedas inferiores a 20% estão em áreas com cidades menores e mais distantes de zonas mais populosas. Também devido a fluxo menor, como o Litoral. Os níveis de queda na comercialização se mantiveram nos últimos 14 dias, com dados de emissão de notas fiscais eletrônicas até dia 17. A reabertura do comércio começou com mais força depois dessa data e deve ter reflexos no próximo boletim.
O levantamento mostrou ainda redução de redução de 18,8% na emissão diária de notas no período de 16 de março a 17 de abril. O confronto com o mesmo período de 2019 indicou R$ 400 milhões a menos nas transações. O valor valor médio diário foi de R$ 2,14 bilhões em 2019 e passou a R$ 1,74 bilhão em 2020. Na última semana medida, de 11 a 17 deste mês, detecta-se uma queda maior nas notas, de 13,1%, ante 10,6% da semana anterior, de 4 a 10 de abril, que sofreu influência dos gastos do começo do mês, segundo a Sefaz.
No período de 16 de março a 17 de abril, as vendas do varejo despencaram 27%. Nos últimos 14 dias, houve leve amenização do tombo, mas ainda foi grande, de 25%. O maior mergulho foi em 6 de abril, quando a queda na emissão de notas do setor chegou a 29%. 
No varejo de combustíveis, desponta uma reversão do quadro negativo ao menos em um item, do óleo diesel. Pela segunda semana seguida da apuração, o diesel tem aumento no volume vendido diariamente. A alta na semana recente foi de 22,6%, depois de subir 2,5% na semana anterior e ter quedas em duas semanas seguidas. No acumulado, a alta é de 8%. O litro mantém a queda, chegando a R$ 3,16. Em 16 de março, o litro valia R$ 3,47.
A gasolina tem um comportamento deprimido ainda. A queda na venda em volume foi de 22,7% na última semana, seguindo o patamar anterior. Em 28 dias, o recuo é de 27,3%. O valor médio do litro chegou a R$ 4,07. Em 16 de março, a gasolina comum era vendida R$ 4,62. O setor também sofre o impacto da queda internacional do preço do petróleo, com patamares negativo e nunca vistos nesse mercado.    
O varejo é o segmento lidera a queda, com recuo de 27,7% na última semana e de 25,8% no período. A indústria teve redução de 16,6% nas vendas de 11 a 17 de abril e de 19,7% em 28 dias. O atacado era o que apresentava menos danos, tanto que teve alta de 4,8% nas vendas na largada do mês. mas na última semana teve queda de 21,8%. Em 28 dias, o setor acumula recuo de 9,8%.
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