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Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2020 às 15:06

RS deixa de vender R$ 1,3 bilhão por dia com queda na emissão de notas fiscais

Fechamento do comércio, para frear o avanço da pandemia, gera impactos nas vendas setoriais

Fechamento do comércio, para frear o avanço da pandemia, gera impactos nas vendas setoriais


MARCO QUINTANA/cidades
Patrícia Comunello
A dimensão do rombo na economia gaúcha desde que começaram as medidas de restrição para evitar a disseminação do coronavírus pode ser medida pela queda na emissão diária de notas fiscais eletrônicas. O balanço mais recente boletim semanal da Receita Estadual, fechado nesta quarta-feira (15), aponta que a média diária caiu R$ 1,3 bilhão, comparando a semana mais recente de captação de dados (4 a 10 de abril) e a semana entre 16 e 21 de março. Nesta quarta-feira (15), o governador Eduardo Leite anunciou novas medidas para a operação do comércio.
A dimensão do rombo na economia gaúcha desde que começaram as medidas de restrição para evitar a disseminação do coronavírus pode ser medida pela queda na emissão diária de notas fiscais eletrônicas. O balanço mais recente boletim semanal da Receita Estadual, fechado nesta quarta-feira (15), aponta que a média diária caiu R$ 1,3 bilhão, comparando a semana mais recente de captação de dados (4 a 10 de abril) e a semana entre 16 e 21 de março. Nesta quarta-feira (15), o governador Eduardo Leite anunciou novas medidas para a operação do comércio.
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Pelos dados, ainda na semana de março, o valor diário foi de R$ 2,73 bilhões. Na semana recente incluída no relatório, o valor despencou a R$ 1,45 bilhão, 47% a menos. Esta cifra foi 25% inferior aos mesmos dias de 2019. Uma semana antes a queda havia sido de 31,65%. Ou seja, teve uma leve diminuição na redução do fluxo de notas, que traduz a movimentação de vendas.
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Já a média de emissão de quatro semanas ficou em R$ 1,74 bilhão, recuo de 17,1% frente ao mesmo período de 2019. O governo estadual observou, quando os primeiros dados de impacto na semana passada, que foi registrado uma compra mais forte um pouco antes de entrara em vigor as medidas mais restritas - em Porto Alegre, a partir de 21 de março, e no Estado, em 1 de abril. 
O relatório que mostra o desempenho de todos os segmentos e ainda por tipos de produtos indicou uma média de emissão diária com queda menor frente a semana anterior (28 de março a 3 de abril), que registrou média diária de R$ 1,33 bilhão. 
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Por setor, o varejo teve queda de 24,4% no valor comercializado e entre 4 e 10 de abril. O percentual foi menor que na apuração anterior, com redução que chegou a quase 40%. No acumulado de quatro semanas, o valor das vendas do setor, que é o principal alvo do decreto em vigor, caiu 28%.
Na indústria, a queda na última semana é de 32,1%, e de 23,2% no acumulado do período em relação aos mesmos dias do ano passado. No atacado, o recuo é de 12,4% em uma semana e de 10,1% no período.    
Nos postos de combustíveis, a queda na venda diária de gasolina ficou em 30% no período de quatro semanas em relação a 2019. Na última semana, o recuo ficou em 23,2%, com venda de 7,5 milhões de litros, enquanto na semana anterior havia ficado em 5,3% milhões de litros, com queda de quase 50%. O valor médio do litro continua caindo e chega a R$ 4,19. Óleo diesel segue tendo queda bem menor, com 2,5% a menos no ciclo recente. Etanol ultrapassa 60% de queda. 
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Entre as mercadorias com maiores altas no valor de vendas, estão alimentos, como carnes, leite, cacau, hortícolas, peixes, cereais e frutas, e itens farmacêuticos. A Páscoa e Semana Santa afetaram a demanda por algumas mercadorias, tais como cacau (alta de 105,4%) e peixes e crustáceos (425,2% a mais na venda).
Já as maiores quedas têm veículos, com redução de 68% no acumulado após Covid-19, vestuário e acessórios, de malha ou não, com queda de 80%.
O secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, avalia que a menor queda no fluxo de notas e em segmentos como do varejo pode ser explicada pela demanda da Semana Santa e Páscoa, reposição de itens em casa e pelo ingresso dos salários no começo do mês que permite mais compras.    
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