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Economia

- Publicada em 11 de Março de 2020 às 14:49

Bolsas da Europa fecham em queda com coronavírus, apesar de medidas de estímulo

Enquanto países combatem a disseminação do coronavírus, bolsas da Europa fecham em baixa

Enquanto países combatem a disseminação do coronavírus, bolsas da Europa fecham em baixa


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira (11) enquanto os países do continente estendem ações para tentar conter o rápido avanço do coronavírus. A exceção foi Milão, que encerrou em alta após o governo anunciar medidas de estímulos à economia italiana. O índice Stoxx 600, que está em bear market, fechou em baixa de 0,74%, a 333,17 pontos.
As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira (11) enquanto os países do continente estendem ações para tentar conter o rápido avanço do coronavírus. A exceção foi Milão, que encerrou em alta após o governo anunciar medidas de estímulos à economia italiana. O índice Stoxx 600, que está em bear market, fechou em baixa de 0,74%, a 333,17 pontos.
Os mercados europeus iniciaram o pregão em território positivo, após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) cortar sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, a 0,25%, como resposta às incertezas decorrentes do coronavírus. Mais tarde, o ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, apresentou um pacote fiscal de 30 bilhões de libras para combater os efeitos do surto.
No entanto, o humor foi piorando ao longo do dia, à medida que notícias sobre o avanço do vírus eram divulgadas. No início da tarde, bem perto do fechamento das bolsas europeias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu declarar a epidemia uma pandemia, citando "alarmantes níveis de disseminação e severidade".
Nesse contexto, o índice FTSE 100 inverteu o sinal de mais cedo e fechou em baixa de 1,40%, a 5.876,52 pontos, na Bolsa de Londres.
Investidores ficaram na expectativa por ações econômicas para lidar com o impacto do surto. De manhã, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou que a União Europeia vai investir 25 bilhões de euros nos esforços contra os efeitos da doença.
Mesmo assim, a cautela predominou, acompanhando as quedas nas bolsas de Nova York, em meio à decepção com declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin. Em Frankfurt, o índice DAX cedeu 0,35%, a 10.438,68 pontos. "Estamos nos preparando para o provável cenário de piora nos dados econômicos após os estímulos se esgotarem", avalia a BBH.
Em Paris, o índice CAC 40 encerrou com recuo de 0,57%, a 4.610,25 pontos. Por lá, os papéis da Airbus lideram as perdas, com queda de 4,37%, com temores sobre o impacto da crise no setor de aviação.
O índice PSI 20, de Lisboa, fechou com perda de 0,47%, a 4.217,44 pontos, enquanto, em Madri, o Ibex 35 caiu 0,34%, a 7.436,40 pontos.
Na contramão das demais praças, em Milão, o índice FTSE MIB registrou alta de 0,33%, a 17.928,64 pontos. A Itália, epicentro da epidemia na Europa, anunciou que vai destinar 25 bilhões de euros (quase US$ 13,4 bilhões) para apoiar os serviços de saúde e a agência de proteção civil, assim como o mercado de trabalho. O governo italiano ainda pediu ao Parlamento Europeu a ampliação do teto do déficit.
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