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Logística

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Tecnologia melhora transportes marítimo e aéreo

Porto do Rio Grande vem recebendo embarcações de turismo

Porto do Rio Grande vem recebendo embarcações de turismo


/SUPERINTENDÊNCIA DOS PORTOS RS/DIVULGAÇÃO/JC
O avanço tecnológico possibilita mais comodidades para as pessoas, e esse maior conforto e agilidade podem ser percebidos em diversos setores, entre os quais o de transporte de passageiros pelos modais aéreo e marítimo. Um exemplo recente de aprimoramento foi o começo do uso de QR Code para facilitar embarques e desembarques em cruzeiros internacionais, que começou a ser adotado neste ano no porto de Santos.
O avanço tecnológico possibilita mais comodidades para as pessoas, e esse maior conforto e agilidade podem ser percebidos em diversos setores, entre os quais o de transporte de passageiros pelos modais aéreo e marítimo. Um exemplo recente de aprimoramento foi o começo do uso de QR Code para facilitar embarques e desembarques em cruzeiros internacionais, que começou a ser adotado neste ano no porto de Santos.
A Polícia Federal (PF), a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), a Costa Cruzeiros, a MSC Cruzeiros e a Pullmantur lançaram, em parceria, um guia ilustrado que, além de estimular a antecedência, mostra como preencher o Pré-Cadastro Migratório (formulário que está disponível no site da PF) e gerar um QR Code que, inicialmente, deverá ser levado impresso, mas, depois, poderá ser armazenado no celular, sendo válido para saídas e retornos ao País. No momento, a ação poderá ser utilizada apenas no porto paulista, mas o plano é estendê-la para todo o Brasil, gradativamente.
O presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, ressalta que a realidade dos portos no Brasil ainda está muito distante da dos aeroportos, pois, nesses últimos complexos, a operação é mais simples e moderna. O dirigente recorda que, nos aeroportos, é muito mais fácil fazer o check-in do passageiro, por exemplo. "Queríamos alguma coisa nesse sentido para os portos, porque a quantidade de usuários é muito grande, o maior navio que temos aqui é para 5,3 mil pessoas", destaca o dirigente.
Ferraz frisa que ter uma tecnologia que agilize o embarque e o desembarque, assim como facilite a checagem dos passaportes pela Polícia Federal, é algo benéfico para todos. O pré-cadastro dos documentos pode ser feito no site da PF 10 dias antes de cada conexão (os passageiros precisam apresentar os documentos ao sair e ao entrar no País). O presidente da CLIA Brasil detalha que a maior quantidade de embarques e desembarques internacionais no País, através de transporte feito por navios, ocorre no porto de Santos, seguido do Rio de Janeiro e, depois, Itajaí (SC). A ideia é que esses sejam os próximos complexos a contar com a solução do QR Code, uma meta para ser alcançada a partir de 2021. Ferraz reitera que, com a iniciativa evoluindo, a medida será estendida a todos os portos que possuem esse tipo de atividade, inclusive Rio Grande. Apesar do porto gaúcho ser mais vocacionado para cargas, também recebe embarcações que têm outras finalidades.
O navio de passageiros MS Marina, bandeira das Ilhas Marshall, atracou, na quinta-feira passada, no Porto Novo, cais público do porto rio-grandino. A embarcação com mais de 1,1 mil passageiros fez escala na cidade antes de seguir viagem para o Uruguai. O transatlântico é o terceiro da temporada deste verão que passa por Rio Grande e outro está previsto para atracar no dia 29 de fevereiro.
Assim como o desenvolvimento de soluções para o embarque e desembarque nos navios, Ferraz comenta que, nas próprias embarcações, vários recursos tecnológicos estão sendo empregados. Ele lembra que há aplicativos que podem ser instalados nos celulares dos passageiros para visualizar todas as atividades que estão acontecendo no cruzeiro, sendo possível fazer reservas nos restaurantes da embarcação ou obter detalhes dos shows que estão ocorrendo. Também há assistentes virtuais, que respondem a comandos de voz, e robôs que fazem drinks. "Inovação é uma tendência e uma característica dos navios de cruzeiro", enfatiza.

Melhorar experiências pessoais é desafio aeroportuário, afirma CBO da BriviaDez

Para Vinicius Lobato, clientes querem cada vez mais se autoatender

Para Vinicius Lobato, clientes querem cada vez mais se autoatender


/BRIVIADEZ/DIVULGAÇÃO/JC
A tecnologia também é empregada como uma facilitadora para os frequentadores de aeroportos. O CBO da BriviaDez (uma agência de estratégia e comunicação, que tem experiência com esses complexos), Vinicius Lobato, defende que é necessário pensar em soluções relevantes para as experiências das pessoas quando elas se encontram nesses espaços.
A empresa já desenvolveu trabalhos para os aeroportos de Guarulhos (SP), Florianópolis (SC) e Galeão (RJ). Pela reformulação dos canais digitais desse último complexo, em especial do web portal, a companhia foi premiada no Brasil Design Award.
Lobato argumenta que cada passageiro tem vivências diferentes, alguns vão com jornadas de negócios e outros a lazer. Ele reforça que a administração do aeroporto precisa compreender e mapear esses perfis de público e tentar prover o melhor nível de serviços. O CBO da BriviaDez afirma que aeroportos são ambientes complexos, que precisam vender produtos que não apenas os voos, como, por exemplo, estacionamentos, espaços de reunião, casas lotéricas etc. O dirigente reforça que o objetivo dos aeroportos é fazer com que as pessoas queiram estar neles por mais tempo.
Nesse sentido, aprimorar as experiências dos usuários através de aplicativos e canais digitais são propostas naturais. "Cada vez mais as pessoas querem se autoatender, elas querem que, na saída do banheiro, tenha um tablet na parede para reclamar se o local estiver sujo, o autosserviço e a personalização são tendências globais", conclui Lobato.