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Economia

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2020 às 10:41

Dólar cai com apetite por risco no exterior e esperando fluxo para Petrobras

Abertura dos negócios acompanha queda do mercado no exterior

Abertura dos negócios acompanha queda do mercado no exterior


MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Agência Estado
O dólar segue em baixa ante o real nesta segunda-feira (4), acompanhando a queda no exterior em relação a outras divisas emergentes ligadas a commodities. Investidores mantêm o apetite por ativos de risco, a despeito da persistente disseminação do novo coronavírus na China e para mais de 20 países.
O dólar segue em baixa ante o real nesta segunda-feira (4), acompanhando a queda no exterior em relação a outras divisas emergentes ligadas a commodities. Investidores mantêm o apetite por ativos de risco, a despeito da persistente disseminação do novo coronavírus na China e para mais de 20 países.
Às 10h40min, o dólar à vista recuava 0,53%, aos R$ 4,2265. O dólar futuro para março caía 0,45%, aos R$ 4,2345.
No Brasil, o movimento de realização de ganhos recentes com a moeda americana tem espaço diante do ganho acumulado em 2020 de mais de 5,00% e expectativas de ingressos de capitais estrangeiros no mercado doméstico.
Analistas financeiros observam que investidores estariam desmontando parte de suas posições cambiais compradas à espera de entrada de fluxo estrangeiro para ofertas de ações, como a da Petrobras, que será precificada nesta quarta-feira (5).
A movimentação de outras companhias e bancos, como BR Distribuidora e Banco Votorantim, também estão sendo monitoradas. O Credit Suisse projeta que as operações (aberturas de capital e ofertas subsequentes) podem movimentar R$ 200 bilhões este ano. Na segunda-feira, foi precificada a oferta de ações de abertura de capital (IPO) da Mitre Realty, que movimentou até agora R$ 1,18 bilhão.
À espera ainda da decisão de juros do Copom na quarta-feira, os agentes de câmbio monitoraram o resultado da produção industrial brasileira, que mostrou queda de 0,7% em dezembro ante novembro.
A percepção no mercado é de que o dado de atividade industrial mais fraco que o esperado tende a realimentar as apostas já majoritárias de novo corte de 0,25 ponto da Selic, para 4,25 ao ano, na reunião do Copom, que começa hoje e termina na quarta. As atenções dos agentes amanhã ficam no comunicado do encontro, em busca de sinais sobre os próximos passos para a reunião de março.
Em relação a dezembro de 2018, a produção industrial caiu 1,2% em janeiro, superando também a mediana negativa esperada de 0,8%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma queda de 2,7% a alta de 1,6%. No ano de 2019, a indústria teve retração de 1,1%, exatamente como previa a mediana das projeções. As estimativas iam de recuo de 1,2% a 0,9%.
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