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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2020 às 17:58

Governo vai analisar pedido de 8,12% de reajuste para piso regional

Governo aguarda análise do Departamento de Economia e Estatística, explicou Vivian

Governo aguarda análise do Departamento de Economia e Estatística, explicou Vivian


MARIANA CARLESSO/JC
Osni Machado
O governo gaúcho vai analisar o pedido de valorização do piso regional com reajuste estimado de 8,12% entregue pelo presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, no fim de janeiro. Na oportunidade, ocorreu uma reunião entre secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, com o deputado estadual Elton Weber e representantes da CTB para tratar do tema, junto com a reivindicação de que o projeto que definirá o novo valor do salário seja enviado no mês de fevereiro em regime de urgência.
O governo gaúcho vai analisar o pedido de valorização do piso regional com reajuste estimado de 8,12% entregue pelo presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, no fim de janeiro. Na oportunidade, ocorreu uma reunião entre secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, com o deputado estadual Elton Weber e representantes da CTB para tratar do tema, junto com a reivindicação de que o projeto que definirá o novo valor do salário seja enviado no mês de fevereiro em regime de urgência.
O secretário-chefe da Casa Civil disse que o governo do Estado tomará uma posição após análise do Departamento de Economia e Estatística. “A secretária Leany Lemos vai então providenciar a elaboração de uma nota técnica sobre esta solicitação, naturalmente, considerando todos os pactos socioeconômicos da realidade do Rio Grande do Sul”, detalhou. 
Vivian diz que o governo irá aguardar que a secretária apresente os estudos a respeito do assunto e o encaminhamento dessa nota técnica. Ele acrescentou que o governo também irá ouvir aqueles que são os empregadores, ou seja, o ente patronal, representado também pelas demais federações e só após isto, o governador irá tomar uma decisão.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lembrou da importância que tem o piso regional, uma vez que, ele atinge mais de um milhão e meio de trabalhadores no Rio Grande do Sul. “O salário-mínimo regional atinge aqueles trabalhadores mais fragilizados, aqueles que não tem representação sindical, trabalhadores rurais, ou ainda aqueles que pertencem a entidades sindicais mais frágeis, ou de pequenas cidades. É um importante instrumento para distribuir a renda, principalmente para aquelas pessoas que não tem condições de estabelecer praticamente um processo de negociação coletiva”, destacou.
Vidor explica que o reajuste pedido elevaria o salário-mínimo regional para R$ 1.337,64, ele também argumenta que as empresas estão pagando hoje mais do que está sendo reivindicado como salário de contratação. Segundo ele, o salário de admissão é de R$ 1.466,00, mesmo nas pequenas empresas do Estado.
O Rio Grande do Sul é um dos cinco estados brasileiros que adotaram o salário mínimo regional, ao lado de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
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