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Economia

- Publicada em 24 de Janeiro de 2020 às 03:00

Governo estuda novo mecanismo de correção para salário-mínimo

Informação foi adiantada  pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior.

Informação foi adiantada pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior.


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
O governo estuda alterar o mecanismo de reajuste do salário-mínimo. O objetivo é evitar que surpresas com a inflação no fim do ano causem alterações no valor, como ocorreu de 2019 para 2020. A informação foi adiantada nesta quinta-feira pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior.
O governo estuda alterar o mecanismo de reajuste do salário-mínimo. O objetivo é evitar que surpresas com a inflação no fim do ano causem alterações no valor, como ocorreu de 2019 para 2020. A informação foi adiantada nesta quinta-feira pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior.
A ideia é que a inflação considerada para o piso nacional passe a ser calculada no período entre dezembro e novembro. E não mais para o ano anterior fechado, de janeiro a dezembro, como ocorre atualmente. Com isso, ao fim do ano, seria possível calcular com precisão o valor do salário e não seria preciso fazer alterações depois. "Vamos alterar a sistemática de correção do salário mínimo. O INPC só é divulgado dias após o fim do ano. Vamos mudar sem que haja perda", disse Rodrigues.
O repique na inflação de dezembro obrigou o governo a mudar repentinamente o salário-mínimo de 2020. Para o salário-mínimo deste ano, o governo chegou a editar uma medida provisória estabelecendo um valor de R$ 1.039,00. Depois, com a inflação maior em dezembro, mudou o valor para R$ 1.045,00. Por conta da mudança no valor, o governo vai precisar ajustar o Orçamento deste ano em mais de R$ 2 bilhões.
A mudança terá que passar pelo Congresso Nacional. A equipe econômica pretende enviar a proposta até agosto, antes de elaborar o Orçamento de 2021. A proposta do governo não contempla, porém, mudanças no indicador que serve como referência para o salário mínimo.
Com isso, o piso nacional continuará sendo ajustado tendo como base apenas a inflação medida pelo INPC. Portanto, sem ganho real para o trabalhador. "É uma medida relativamente simples. Queremos debater com o Congresso. O governo será transparente e vai manter o poder aquisitivo", disse o secretário.
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