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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2020 às 03:00

Argentina envia ao Congresso projeto para renegociar dívidas

Previdência 'não funciona nem protege a população', disse Guzmán

Previdência 'não funciona nem protege a população', disse Guzmán


/ARGENTINA'S ECONOMY MINISTRY/AFP/JC
O governo argentino irá enviar ao Congresso um projeto de lei para ajudar a resolver o problema do país com suas dívidas. O projeto, chamado de Lei de Restauração da Sustentabilidade da Dívida, visa permitir que seja possível reestruturar o débito e pedir adiamentos a credores privados. O ministro da economia, Martín Guzmán, informou sobre o envio do projeto ao Congresso, cujo mas se negou a dar detalhes do texto. "Não apresentaremos a proposta a vocês hoje, ela será comunicada no momento que for mais oportuno", disse Guzmán.
O governo argentino irá enviar ao Congresso um projeto de lei para ajudar a resolver o problema do país com suas dívidas. O projeto, chamado de Lei de Restauração da Sustentabilidade da Dívida, visa permitir que seja possível reestruturar o débito e pedir adiamentos a credores privados. O ministro da economia, Martín Guzmán, informou sobre o envio do projeto ao Congresso, cujo mas se negou a dar detalhes do texto. "Não apresentaremos a proposta a vocês hoje, ela será comunicada no momento que for mais oportuno", disse Guzmán.
Ele afirmou apenas que o projeto está dentro da lei de administração financeira e define prazos, taxas de valores. Guzmán ainda fez um pedido para que o Congresso aprove rapidamente o projeto e que os credores internos "tenham a mesma boa fé". "Precisamos de tempo para resolver o descalabro econômico que encontramos, para crescer e para recuperar nossa capacidade de pago", disse o ministro, que é acadêmico e cuja especialidade é a renegociação de dívidas.
O ministro se encontra sob pressão às vésperas de um encontro com o FMI - nos dias 4 e 5 de fevereiro, em Washington -, em que se tratará da dívida de mais de US$ 50 bilhões que o país tem com a entidade. Além disso, tem lidado com o incômodo de grandes fundos de investimento locais que não querem aceitar o pedido de adiamento do pagamento da dívida da Província de Buenos Aires, feito pelo governador - e ex-ministro da economia na gestão Cristina Kirchner - Axel Kicillof.
Depois que Kicillof anunciou, na semana passada, que pediria o adiamento do pagamento da dívida da Província, o risco-país da Argentina aumentou em 4%. Apesar de já ter iniciado conversas com o FMI, Guzmán afirmou que a negociação propriamente dita ainda não começou, e que a ideia é "reperfilar" (o mesmo eufemismo usado pela gestão anterior) o "caminho e os prazos dos pagamentos".
O FMI, por sua vez, diz que entende a situação do país, mas espera que, no próximo encontro, seja apresentado um plano para avançar nas negociações. Ontem, Cristina Kirchner voltou a ser presidente da Argentina, de forma interina, já que Fernández viajou com sua comitiva para Jerusalém. Será uma interinidade de quatro dias. Porém, poucos dias depois, o presidente voltará a viajar, por uma semana, desta vez para a Europa.
 
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