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Consumo

- Publicada em 21 de Janeiro de 2020 às 03:00

Inadimplentes comprometidos com dívidas caem de 70% para 68%

Desemprego foi o motivo mais citado para o atraso dos pagamentos

Desemprego foi o motivo mais citado para o atraso dos pagamentos


/MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
O percentual de consumidores inadimplentes comprometidos com o pagamento de dívidas caiu no segundo semestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018. De acordo com a pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, feita pela Boa Vista, essa parcela diminui para 68%, ante 70%. Dos demais consumidores, 22% têm de 25% a 50% de renda comprometida com dívidas enquanto 10% afirmam que o comprometimento da renda é de até 25%.
O percentual de consumidores inadimplentes comprometidos com o pagamento de dívidas caiu no segundo semestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018. De acordo com a pesquisa Perfil do Consumidor Inadimplente, feita pela Boa Vista, essa parcela diminui para 68%, ante 70%. Dos demais consumidores, 22% têm de 25% a 50% de renda comprometida com dívidas enquanto 10% afirmam que o comprometimento da renda é de até 25%.
O desemprego é citado pelos entrevistados (36%) como o principal motivo da inadimplência, seguido da redução da renda (21%), descontrole financeiro (17%), empréstimo do nome para terceiros (13%), despesas extras com saúde e educação (10%) e atraso no recebimento do salário ou aposentadoria (3%).
De acordo com o levantamento relativo à segunda parte do ano passado, 39% dos devedores disseram estar "muito endividados", na comparação com 40% em 2018. Do restante, 28% afirmaram ter contraído dívidas e 31% disseram estar um pouco endividados. Já a fatia de 2% dos entrevistados afirmou não ter dívidas em aberto.
Para 27% dos consumidores ouvidos na pesquisa, há dificuldade em pagar as contas em dia, o que representa queda no confronto com o apurado antes (35%). Para 52%, está difícil quitar dívidas no dia do vencimento enquanto 18% disseram estar fácil e, 2%, classificaram como muito fácil.
A pesquisa mostra que 30% dos consumidores inadimplentes procuraram ajuda financeira em bancos quando souberam que estavam negativados, 29% recorreram a financeiras, 24% pediram ajuda a parentes ou familiares e 17%, a amigos ou colegas. Em média, sete em cada 100 conseguiram ajuda esperada, principalmente com amigos e familiares.
Em média, 45% dos consumidores afirmaram que o valor da dívida é de até R$ 3.000, uma queda de seis pontos porcentuais em relação ao segundo semestre de 2018. Segundo o levantamento, 14% dos consumidores pretendem pagar as dívidas que geraram a restrição em um prazo menor do que 30 dias; 39% entre 30 a 90 dias; 24% entre 90 e 180 dias; e 23% acima de 180 dias.
 

Confiança do comércio tem nova conjuntura

Quem analisar o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC-RS), divulgado nesta segunda-feira pela Fecomércio-RS, e avaliar apenas a variação de 0,2% em relação ao ano passado, pode chegar a conclusão errada de que a confiança está estagnada. O que acontece é que o indicador, que marcou 119,7 pontos, voltou ao patamar de janeiro de 2019 depois de um grande processo de reestruturação ao longo do ano.
"Em janeiro do ano passado, os empresários estavam otimistas em função das expectativas quanto ao futuro. Ao longo do ano, essas expectativas foram se frustrando. O que faz a confiança ter retornado ao mesmo patamar do início de 2019 é que hoje os empresários avaliam as condições atuais de maneira bem mais positiva que antes. Estamos mais contentes com o presente e, ainda que bastante otimistas, estamos mais realistas", explicou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Em janeiro, todos os três componentes do ICEC-RS ficaram no campo positivo. O Índice de Condições Atuais registrou 105,6 pontos, o Índice de Expectativas ficou em 148,3 pontos e o Índice de Investimentos marcou 105,3 pontos.