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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2020 às 03:00

Pessimismo com economia deve dominar Davos

Segurança foi reforçada na cidade suíça

Segurança foi reforçada na cidade suíça


Fabrice COFFRINI / AFP/JC
Em dois anos, os presidentes-executivos de empresas do mundo todo saíram do ápice de confiança com a economia global e atingiram o recorde da descrença.
Em dois anos, os presidentes-executivos de empresas do mundo todo saíram do ápice de confiança com a economia global e atingiram o recorde da descrença.
Foi o que mostrou o relatório da pesquisa feita pela consultoria PwC com 1.581 chefes de empresas em 83 países. Apresentado nesta segunda-feira, véspera da inauguração do encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, o estudo é uma tradição anual do evento que reúne a elite empresarial de todo o planeta.
Os cuidados foram reforçados na cidade. O governo da Suíça preparou um forte esquema de segurança para realizar o Fórum Econômico Mundial, em Davos. O gasto total com proteção fica em torno de 9 milhões de francos suíços (cerca de R$ 38 milhões).
O levantamento apontou que, para 53% dos entrevistados, o avanço da economia global deverá cair em 2020. No ano passado, um desempenho econômico menor era projetado por 29% dos presidentes das companhias, enquanto, em 2018, por 5%.
A partir das respostas dos executivos, o estudo estimou que o crescimento global em 2020 deverá ficar em 2,4% -0,9 ponto percentual abaixo da alta de 3,3% projetada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) em revisão feita nesta segunda-feira.
Essa projeção mais conservadora é reflexo de um pessimismo sobrepondo o otimismo em todas as regiões do planeta, segundo os dados da PwC. Ao abrir os dados por região, é possível perceber que, se teve um local onde essa visão cética se destacou, sem dúvida, foi na América do Norte. Lá, 63% dos entrevistados disseram ver uma queda no desempenho econômico global em 2020.
A indefinição na economia é o que mais afeta o Brasil. No país, segundo dados da consultoria, 50% dos executivos citaram as incertezas econômicas como uma grande ameaça aos negócios. Já o cenário tributário brasileiro é motivo de preocupação para 48% dos respondentes, seguido pelo excesso de regulamentação e também pela inadequação de infraestrutura.
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