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Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2020 às 18:52

Apesar de retomada em Nova Iorque, Ibovespa fecha em baixa pela 4ª sessão seguida

Agência Estado
Em dia de recuperação em Nova Iorque, com os três índices em terreno marcadamente positivo após a distensão da retórica de guerra dos Estados Unidos ao Irã, o Ibovespa chegou a neutralizar perdas no início da tarde, sem conseguir chegar a sinal positivo no fechamento desta quarta-feira (8), estendendo assim a realização de lucros pela quarta sessão.
Em dia de recuperação em Nova Iorque, com os três índices em terreno marcadamente positivo após a distensão da retórica de guerra dos Estados Unidos ao Irã, o Ibovespa chegou a neutralizar perdas no início da tarde, sem conseguir chegar a sinal positivo no fechamento desta quarta-feira (8), estendendo assim a realização de lucros pela quarta sessão.
O principal índice da B3 encerrou em baixa de 0,36%, a 116.247,03 pontos, tendo cedido da marca de 116 mil na mínima do dia, aos 115.693,02 pontos. Na máxima, o Ibovespa foi aos 117.334,82 pontos. Mais uma vez, o giro financeiro foi elevado, na casa de R$ 24,3 bilhões. Na semana, o índice perde 1,24%, mas acumula ganho de 0,52% neste início de mês, concentrado na primeira sessão do ano, dia 2, quando o Ibovespa fechou pela primeira vez acima dos 118 mil pontos.
Por volta das 18h, contudo, os ganhos em Wall Street eram limitados à casa de 0,5% a 0,7%, em razão do relato de que a Zona Verde de Bagdá, região mais protegida da cidade, onde estão concentradas as representações estrangeiras, foi atingida por vários mísseis, segundo informou a Sky News Arabia.
No início da tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, contribuiu para a melhora da confiança dos investidores, ao desinflar a retórica e optar pelo caminho da pressão diplomática, por meio de sanções mais rigorosas ao país. O pronunciamento do líder americano era o evento mais aguardado do dia, após ter dito ontem à noite estar "tudo bem", em sua primeira manifestação sobre o ataque com mísseis efetivado pelo Irã a duas bases militares dos EUA no Iraque. Os incidentes não causaram baixas americanas, o que abriu caminho para que Trump absorvesse o revide sem recorrer a novas iniciativas militares contra o adversário.
"Não haverá guerra, mas sanções, e isso ajuda o mercado a ficar mais racional, menos preocupado com um cenário extremo", diz Pedro Galdi, analista da Mirae, acrescentando que os agentes tendem a se voltar para outras questões da agenda global, como a assinatura da fase 1 do acordo sobre a disputa comercial entre EUA e China, no dia 15, e o grau de implementação do entendimento, especialmente das compras de produtos agrícolas americanos pelos chineses. "A Bolsa brasileira avançou muito em dezembro, então é natural que, considerando essa gordura, haja realização um pouco mais longa por aqui", acrescenta.
Com o enfraquecimento da percepção de risco sobre o Oriente Médio, o petróleo fechou nesta quarta-feira em queda acentuada, após contratos futuros do Brent, a referência global, terem sido negociados acima de US$ 71 por barril na noite anterior, depois dos ataques. A referência americana, o WTI, fechou hoje em queda de 4,93% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), com o vencimento de fevereiro a US$ 59,61 por barril. O Brent para março fechou em baixa de 4,15%, a US$ 65,44 por barril. Por aqui, a ação ON da Petrobras encerrou o pregão em queda de 1,63% e a PN, de 0,62%.
Entre as de desempenho positivo na sessão, a ação da BRF fechou em alta de 3,84%, a da JBS, de 2,45%, e a da Marfrig, de 2,50%, com o desempenho do segmento de proteína animal sendo favorecido pela notícia de que a China, após a febre suína, enfrenta agora a gripe aviária. Em outro desdobramento positivo para os produtores brasileiros, os incêndios florestais na Austrália abrem espaço para o Brasil em mercados da região, especialmente em países do Sudeste Asiático, como Indonésia, tradicionalmente atendidos pelos australianos. "A gravidade da situação na Austrália levará o país a importar gado em pé", diz Galdi.
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