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Economia

- Publicada em 02 de Janeiro de 2020 às 15:38

Caixa teve lucro recorde em 2019, diz presidente do banco

Segundo presidente, as inovações praticadas pelo banco vão além das modalidades de financiamento

Segundo presidente, as inovações praticadas pelo banco vão além das modalidades de financiamento


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal teve o maior lucro de sua história em 2019. Os números ainda não foram fechados, mas devem ser anunciados em fevereiro, informou o presidente do banco, Pedro Guimarães. "Terminamos 2019, mas só anunciamos em fevereiro, com um resultado recorde em termos de lucro. Não posso colocar o número, até porque ele não fechou, mas será o maior lucro da história da Caixa", disse.
A Caixa Econômica Federal teve o maior lucro de sua história em 2019. Os números ainda não foram fechados, mas devem ser anunciados em fevereiro, informou o presidente do banco, Pedro Guimarães. "Terminamos 2019, mas só anunciamos em fevereiro, com um resultado recorde em termos de lucro. Não posso colocar o número, até porque ele não fechou, mas será o maior lucro da história da Caixa", disse.
O presidente da Caixa disse que a redução do juro cobrado pelo banco, associado a uma entrada de mais de 1 milhão de clientes em apenas seis meses, representam uma prova matemática de que "pode-se reduzir juros sendo lucrativo ao mesmo tempo".
Segundo Guimarães, as inovações praticadas pelo banco vão além das modalidades de financiamento. "Tivemos na semana passada o primeiro contrato em braile para crédito imobiliário. É inacreditável, mas não havia no mercado brasileiro nenhum contrato em braile. A partir da segunda-feira passada, todas as pessoas com deficiência visual que queiram receber contrato em braile, terão já a possibilidade com a Caixa", disse ele após reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Guimarães explicou que o banco tem aproveitado a redução da taxa básica de juros (Selic) para repassá-la a seus clientes e que isso, segundo pesquisas internas feitas na Caixa, têm resultado em uma percepção positiva do banco, a ponto de atrair cada vez mais o interesse de novos clientes.
"Qualquer redução [de taxas], no Banco Central, implica em redução tanto no nosso cheque especial quanto no rotativo do cartão, do CDC e no crédito imobiliário. Isso porque o custo de financiamento depende da Selic. Quanto menor a taxa Selic, menor o custo de financiamento [oferecido] no banco. Por consequência, nós da Caixa Econômica Federal vamos repassar parte disso para os clientes e para a sociedade. Já ganhamos mais de 1 milhão de clientes nesses últimos seis meses, desde que começamos a reduzir os juros", disse o presidente da Caixa.
Segundo Guimarães, a Caixa anunciará, em breve, uma linha de crédito imobiliário com juro prefixado, não vinculado aos índices que são praticados atualmente, como IPCA ou TR. A ideia é facilitar a migração de crédito imobiliário de taxas antigas para taxas mais novas e baixas.
"Vocês vão lembrar que quando a Caixa lançou, há alguns meses, [crédito imobiliário com correção vinculado ao IPCA] o mercado criticava muito. Hoje há, segundo o BC, 16 bancos que também oferecem crédito imobiliário pelo IPCA", disse. "Em março, faremos uma terceira linha, que é sem correção nenhuma. Nem pela TR, nem pelo IPCA. Acreditamos que a partir de março, quando lançaremos crédito imobiliário sem nenhum tipo de correção, isso também vá multiplicar", disse referindo-se à modalidade cuja correção será feita por um percentual prefixado.
"Isso é importante porque você poderá contratar crédito imobiliário de 30 a 35 anos e saber quanto pagará pelos próximos 30 ou 35 anos", completou ao informar que a modalidade já foi autorizada pelo BC.
Ainda na saída do Palácio do Planalto, Guimarães fez um balanço sobre a modalidade saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o presidente da Caixa, mais de 1 milhão de pessoas já fizeram o pedido de saque e começarão a receber a partir do dia 1º de abril. "Segundo o último dado, [a quantidade de solicitações] está em 59% das pessoas e em 61% do valor financeiro. Como temos até 31 de março de 2020, estimamos que chegaremos próximo a 70%".
O saque-aniversário será de abril a junho para os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro, de maio a junho para os nascidos em março e abril e de junho a agosto para os nascidos em maio e junho. A partir de agosto, a retirada ocorrerá no mês de aniversário, até dois meses depois. De 2021 em diante, as retiradas sempre ocorrerão no mês de nascimento do trabalhador, até dois meses depois. Caso o beneficiário não faça o saque no período permitido, o dinheiro volta para a conta do FGTS.
Ao optar pelo saque-aniversário, o trabalhador deverá escolher a data em que deseja que o valor esteja disponível: 1º ou 10º dia do mês de aniversário. Quem escolher o 10º dia retirará o dinheiro com juros e atualização monetária sobre o mês do saque.
O trabalhador que aderir ao saque-aniversário poderá sacar um percentual do saldo de todas as contas do FGTS, ativas e inativas, em seu nome. Além do percentual, ele receberá um adicional fixo, conforme o saldo da conta. O valor a ser sacado varia de 50% do saldo sem parcela adicional para contas de até R$ 500 a 5% do saldo e adicional de R$ 2,9 mil para contas com mais de R$ 20 mil.
Ao retirar uma parcela do FGTS a cada ano, o trabalhador deixará de receber o valor depositado pela empresa, caso seja demitido sem justa causa. O pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido. As demais possibilidades de saque do FGTS - como compra de imóveis, aposentadoria e doenças graves - não são afetadas pelo saque-aniversário.
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