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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2019 às 10:32

Petrobras e chinesa desistem de projeto conjunto para concluir Comperj

Conclusão do complexo localizado em Itaboraí, no Rio, é considerado economicamente inviável

Conclusão do complexo localizado em Itaboraí, no Rio, é considerado economicamente inviável


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
Agência Brasil
A Petrobras confirmou nessa quarta-feira (18) que não chegou a um acordo com a empresa chinesa CNPC para finalizar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).  A informação já tinha sido antecipada pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, na semana passada, e foi confirmada por meio de nota divulgada na noite de quarta-feira.
A Petrobras confirmou nessa quarta-feira (18) que não chegou a um acordo com a empresa chinesa CNPC para finalizar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).  A informação já tinha sido antecipada pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, na semana passada, e foi confirmada por meio de nota divulgada na noite de quarta-feira.
Segundo a nota, as duas empresas concluíram, depois de um estudo de viabilidade econômica, que a finalização da refinaria, localizada em Itaboraí, no Grande Rio, não é atrativa economicamente.
Portanto, o acordo de parceria estratégica com a chinesa foi encerrado em efetivação do negócio. Outros acordos, que envolviam a participação de 20% da chinesa no aglomerado de campos de Marlim (Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), também foram encerrados.
Por isso, o Conselho de Administração da Petrobras solicitou um levantamento de alternativas para a área do Comperj. Uma delas seria a integração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), com algumas unidades hibernadas do Comperj para a produção de lubrificantes básicos e combustíveis. Os produtos seriam enviados para processamento no Comperj, por meio de dutos. A estatal explicou, no entanto, que ainda continuará estudando novas parcerias com a CNPC.
A Petrobras também informou que analisou outros projetos. Um deles é a possibilidade de construção de uma termelétrica, em parceria com outros investidores, utilizando gás natural do pré-sal. Outro é a implantação do Projeto Integrado Rota 3, que abrange o gasoduto Rota 3, a unidade de processamento de gás natural (UPGN) e o conjunto de utilidades necessárias para sua operação, que permitirá o escoamento de 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás do pré-sal a partir de 2021.
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