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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2019 às 19:58

Juros futuros encerram perto dos ajustes, mas com leve baixa com fala de Powell

Agência Estado
A "Super quarta-feira" (11), com decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e também do Federal Reserve (Fed), foi de oscilação tênue na curva de juros futuros no Brasil. As taxas renovaram as mínimas intraday em leve queda durante a sessão estendida, momento em que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, concedia entrevista coletiva. O entendimento de agentes do mercado é que o cenário traçado por Powell descarta um aumento dos juros nos Estados Unidos no curto prazo. O presidente da autoridade monetária americana afirmou que quer ver o que chamou de "alta persistente na inflação" dos Estados Unidos antes de uma nova elevação da taxa. "Há altas de juros no futuro, mas é difícil saber como será", ressaltou o banqueiro central, que reforçou a visão positiva sobre a atividade econômica americana, apesar da conjuntura do exterior. Uma igualmente leve reação no mercado doméstico de câmbio - com perdas maiores do dólar ante o real - também contribuiu para as taxas dos DIs baterem as mínimas por volta das 17h20.
A "Super quarta-feira" (11), com decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e também do Federal Reserve (Fed), foi de oscilação tênue na curva de juros futuros no Brasil. As taxas renovaram as mínimas intraday em leve queda durante a sessão estendida, momento em que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, concedia entrevista coletiva. O entendimento de agentes do mercado é que o cenário traçado por Powell descarta um aumento dos juros nos Estados Unidos no curto prazo. O presidente da autoridade monetária americana afirmou que quer ver o que chamou de "alta persistente na inflação" dos Estados Unidos antes de uma nova elevação da taxa. "Há altas de juros no futuro, mas é difícil saber como será", ressaltou o banqueiro central, que reforçou a visão positiva sobre a atividade econômica americana, apesar da conjuntura do exterior. Uma igualmente leve reação no mercado doméstico de câmbio - com perdas maiores do dólar ante o real - também contribuiu para as taxas dos DIs baterem as mínimas por volta das 17h20.
Até o encerramento da sessão regular, entretanto, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) pouco oscilavam visto que a maioria das apostas do mercado para a decisão do Banco Central brasileiro já havia sido feita. A agenda macroeconômica da "Super quarta-feira" também não trouxe novidades capazes de mudar os preços. O resultado do varejo nacional veio dentro do esperado, como revelou hoje cedo o IBGE, e a primeira prévia do IGP-M de dezembro, mais forte do que novembro, mas dentro das expectativas.
Ainda durante a sessão regular, o Fed também cumpriu o esperado e anunciou a manutenção das taxas dos Fed Funds. A maioria dos dirigentes do Fed vê a taxa americana estável, na faixa entre 1,50% e 1,75%, até o fim de 2020, e quatro esperam que os juros subam para o intervalo entre 1,75% a 2,0%. Nenhum dirigente vê novos cortes de juros antes de 2022.
Assim, o DI para janeiro de 2021 fechou a 4,62% ante 4,61% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 fechou a 6,35%, mesma taxa do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 encerrou a 6,70% ante 6,71% do ajuste de ontem. Nesses níveis, a curva precifica, de forma majoritária, um novo corte de 0,50 ponto porcentual da Selic pelo BC brasileiro - que foi confirmado.
Após o fechamento dos mercados doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que cortou a Selic de 5% para 4,5% ao ano, como esperado de forma quase unânime. O comunicado do Copom sobre a decisão, entretanto, dividiu os agentes econômicos. Alguns entenderam que um novo corte da Selic está descartado, enquanto outros reforçaram a projeção de corte de 0,25 ponto porcentual já em fevereiro.
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