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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2019 às 03:00

'Quero continuar, não dá pra dar um golpe?', diz Bolsonaro

Sem perceber que os microfones de tradução simultânea da Cúpula do Mercosul, realizada em Bento Gonçalves, seguiam ligados, Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma brincadeira ao passar a presidência do bloco econômico ao líder do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
Sem perceber que os microfones de tradução simultânea da Cúpula do Mercosul, realizada em Bento Gonçalves, seguiam ligados, Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma brincadeira ao passar a presidência do bloco econômico ao líder do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
Presidente do Mercosul até esta quinta-feira, Bolsonaro entregou a Abdo Benítez o martelo que simboliza a troca de comando do grupo sul-americano. Segundo a tradição, quando a presidência temporária passa de um país para outro, o novo líder martela um pedaço de madeira. Após o paraguaio cumprir o gesto, Bolsonaro brincou: "Quero continuar presidente, não dá pra dar um golpe, não? Tudo quando eles perdem dizem que é golpe. É impressionante, né?". Abdo Benítez riu.
Há menos de um mês, Evo Morales renunciou à presidência da Bolívia, pressionado por manifestações populares e pelas Forças Armadas. A sugestão do comando militar para que deixasse o poder foi chamado de golpe de Estado pelo líder indígena.
Na abertura do encontro presidencial da cúpula do Mercosul, Bolsonaro e o atual mandatário argentino, Mauricio Macri, mandaram recados ao centro-esquerdista Alberto Fernández, eleito presidente em outubro. Bolsonaro disse que o bloco "não pode perder tempo, nem podemos aceitar retrocessos ideológicos", e enfatizou a necessidade de enxugar ainda mais a estrutura do Mercosul e de reduzir a TEC (tarifa externa comum).
Macri reforçou a mensagem. Indicou que os avanços de seu período à frente da Argentina, durante o qual foram assinados acordos com a União Europeia e com a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio, na sigla em inglês), deveriam continuar.
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