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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2019 às 13:18

Bagueteria Quati aposta no negócio de vizinhança no bairro Bom Fim, em Porto Alegre

Gelateria mudou-se do Moinhos de Vento para o Bom Fim para valorizar o comércio local

Gelateria mudou-se do Moinhos de Vento para o Bom Fim para valorizar o comércio local


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Fernanda Soprana
A colorida e antiga casa chama a atenção de quem circula. A única unidade em Porto Alegre da Quati Gelato & Baguete mudou-se para a rua Garibaldi, 1333, no bairro Bom Fim, buscando resgatar a essência do negócio: a proximidade com a vizinhança.
A colorida e antiga casa chama a atenção de quem circula. A única unidade em Porto Alegre da Quati Gelato & Baguete mudou-se para a rua Garibaldi, 1333, no bairro Bom Fim, buscando resgatar a essência do negócio: a proximidade com a vizinhança.
Fernando Campello, proprietário da Quati, almeja torná-la a gelateria da grande vizinhança. “A maior parte de nossos clientes volta. As pessoas têm uma periodicidade aqui, seja diária, semanal ou mensal. São rostos que nós identificamos”, afirma.
A equipe da Quati também valoriza o comércio local. Campello compra pães de um fornecedor vizinho e frequenta feiras ecológicas do bairro.
A Quati estreou no bairro Moinhos de Vento, mas o dono decidiu transferir a operação para o Bom Fim há aproximadamente dois anos. Segundo Campello, o antigo espaço era pequeno, e a localização comprometeu a essência do negócio. Ele explica que o prédio sem pátio não passava a sensação de proximidade com a vizinhança que desejava. A dinâmica do Moinhos de Vento, na área onde estava a bagueteria, era mais comercial, enquanto que no Bom Fim há maior circulação de moradores.
“A Quati não tem clientes, tem simpatizantes. No Moinhos, a forma como nos relacionávamos com as pessoas era diferente. Hoje, temos uma realidade muito mais próxima da identidade do nosso negócio”, explica.
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Campello utiliza ingredientes da horta para manter o frescor nas receitas da Quati. Foto: Luiza Prado/JC
A mudança também possibilitou a realização de medidas sustentáveis, outro valor que a Quati prioriza. O estabelecimento conta com uma composteira, duas hortas orgânicas - uma nos fundos da casa e uma pequena interna, com irrigação própria. Também é feito o aproveitamento da água da chuva e da refrigeração.
Campello diz que faz parte dos princípios do lugar não utilizar produtos transgênicos e priorizar fornecedores regionais. “O que nós temos ou fazemos ou sabemos quem faz”, diz.
Essa prioridade faz com que o extenso cardápio de gelatos não seja fixo. Nas receitas, são utilizadas caldas de frutas. “Nossas caldas são feitas na própria cozinha ou compradas de agricultores familiares. A sazonalidade dos produtos interfere no cardápio, mas gostamos de inovar sempre”, explica Campello. Os únicos itens que permanecem no menu o ano todo são os sabores de doce de leite e doce de abóbora.
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Os gelatos de doce de leite e de doce de abóbora são os únicos sabores fixos no cardápio. Foto: Luiza Prado/JC
A seleção de baguetes também faz sucesso na vizinhança. No Bom Fim, Campello diz que sentiu maior demanda por opções vegetarianas e veganas. Hoje, apresenta seis opções de baguete vegetarianas e dez opções com carne, que variam de R$ 16,80 a R$ 27,80.
A Quati ainda conta com uma programação cultural. Toda segunda-feira, o cantor Diego Silva renova o repertório e testa novas músicas no Projeto Samba. Uma vez por mês, aos sábados, o Clube dos Vigaristas reúne participantes que curtem poesia, música e performance. As datas são divulgadas nas redes sociais.
A Quati fica aberta de segunda-feira a sábado, das 11h30min às 22h.
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