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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2019 às 17:32

Petróleo fecha em alta em dia de baixa de liquidez e tensões entre EUA e China

O Brent para fevereiro avançou 0,41%, a US$ 63,27 o barril, na Intercontinental Exchange

O Brent para fevereiro avançou 0,41%, a US$ 63,27 o barril, na Intercontinental Exchange


AFP/JC
Agência Estado
Após oscilar entre altas e baixas durante a manhã, o petróleo fechou com ganhos nesta quinta-feira (28), em dia de baixa liquidez no mercado internacional, com as praças dos Estados Unidos fechadas devido ao feriado de Ação de Graças, e em meio às tensões entre Washington e Pequim sobre a situação em Hong Kong.
Após oscilar entre altas e baixas durante a manhã, o petróleo fechou com ganhos nesta quinta-feira (28), em dia de baixa liquidez no mercado internacional, com as praças dos Estados Unidos fechadas devido ao feriado de Ação de Graças, e em meio às tensões entre Washington e Pequim sobre a situação em Hong Kong.
O contrato WTI para janeiro operava a US$ 58,24 o barril, no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 17h05 (de Brasília), uma alta de 0,22% em relação ao fechamento de quarta-feira (26). Já o Brent para fevereiro avançou 0,41%, a US$ 63,27 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Pela manhã, o governo chinês ameaçou retaliar os EUA, após o presidente americano, Donald Trump, ter sancionado ontem uma lei em apoio aos manifestantes pró-democracia em Hong Kong, que protestam no território semiautônomo desde março.
O vice-chanceler da China Le Yucheng chamou a legislação de "séria interferência em assuntos internos da China e violação do direito internacional". Já o jornal Global Times relatou que os chineses consideram barrar a entrada de formuladores de lei dos EUA em Hong Kong, Macau e na China continental.
A lei assinada ontem por Trump, que havia sido previamente aprovada pelo Congresso americano, prevê sanções a pessoas acusadas de violar direitos humanos nas manifestações em Hong Kong e uma fiscalização anual das garantias de liberdade no território semiautônomo.
Os analistas Warren Patterson e Wenyu Yao, do ING, analisam que em 2019 os principais impactos para o preço do petróleo vieram da guerra comercial sino-americana e da desaceleração do crescimento global. "Ainda que seja esperado um crescimento da demanda em 2020, isso vai depender de quão rápido a China e os EUA cheguem a uma resolução da guerra comercial em andamento", acrescentam os especialistas, em relatório divulgado nesta quinta-feira.
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