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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2019 às 03:00

Lide debate perspectivas ao desenvolvimento

Empresários e líderes do governo participaram de quatro painéis

Empresários e líderes do governo participaram de quatro painéis


/LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
Dividido em quatro painéis - com foco em inovação, indústria, comércio, serviços e infraestrutura -, o 1º Fórum Lide de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul estreou na manhã desta quinta-feira, no Hotel Sheraton Porto Alegre. Contando com a presença do governador Eduardo Leite e outros gestores públicos, o evento promoveu uma troca de ideias entre convidados e integrantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS).
Dividido em quatro painéis - com foco em inovação, indústria, comércio, serviços e infraestrutura -, o 1º Fórum Lide de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul estreou na manhã desta quinta-feira, no Hotel Sheraton Porto Alegre. Contando com a presença do governador Eduardo Leite e outros gestores públicos, o evento promoveu uma troca de ideias entre convidados e integrantes do Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS).
De acordo com o presidente do Lide-RS, Eduardo Fernandez, a pauta positiva do evento foi proposta para "quebrar o paradigma" de "Estado quebrado". "O ente público pode estar passando por dificuldades, mas quem gera emprego e desenvolvimento na livre iniciativa e no setor privado está se fortalecendo e crescendo", destacou.
Caminhos de gestão, inovação e até reinvenção em um ambiente difícil para os negócios foram apontados por empresários como o presidente da rede de varejo Lebes, Otelmo Drebes. "Em momentos de crise, a grande maioria das empresas se retrai, mas esta é a oportunidade de se estabelecer estrutura, para se destacar quando a retomada da economia ocorrer", lembrou. Drebes ressaltou que é preciso prudência ao optar por demissões, para não "perder a essência das empresas". Ele considera mais assertivo "abrir mão" de resultados e lucratividade, e focar na produtividade. "Vejo, muitas vezes, as pessoas falando em 'cortar na carne', mas é preciso lembrar que depois (uma equipe de colaboradores qualificados) vai fazer falta."
Completando 10 anos de atuação no Estado, a chilena CMPC, que gasta R$ 1 bilhão/ano para manter as operações no País, desembolsa metade desse montante na cidade de Guaíba, afirmou o diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da fabricante de celulose, Daniel Ramos. "Se considerarmos o impacto na cadeia, para cada emprego gerado pela empresa no Rio Grande do Sul, sete novos postos de trabalho são criados no Estado."
O presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, Flávio da Costa Vieira, disse que a cooperativa entende que, "para contribuir de forma positiva para a saúde do Rio Grande do Sul, investimentos são necessários". Vieira apontou propósito, crescimento, responsabilidade socioambiental e investimento em tecnologia, além de inovação, como pontos para enfrentar o mercado. Vieira lembrou que a empresa está entre as cinco principais empresas arrecadadoras da Capital, com mais de R$ 13 milhões em ISSQN.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, comemorou o fim do gargalo de leilões de energia, que vinha desde 2014, mas observou que ainda é preciso ajustar as regras vigentes, para que as empresas do Estado possam ser competitivas com as de outras regiões do País. "Em breve, o governo do Estado irá à Brasília em busca de diálogo junto ao ministério responsável, para tentar modificar isso no ano que vem."
 
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