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Economia

- Publicada em 19 de Novembro de 2019 às 03:00

Economistas elevam previsão de inflação para 3,33%

A previsão de instituições financeiras para a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano voltou a subir. A estimativa para o índice passou de 3,31% para 3,33%, no segundo ajuste consecutivo. Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As estimativas estão reunidas em pesquisa realizada junto a instituições financeiras e elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC).
A previsão de instituições financeiras para a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano voltou a subir. A estimativa para o índice passou de 3,31% para 3,33%, no segundo ajuste consecutivo. Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As estimativas estão reunidas em pesquisa realizada junto a instituições financeiras e elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC).
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. O mercado financeiro continua esperando que a Selic encerre 2019 no patamar de 4,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5% ao ano. Para 2020, a expectativa caiu de 4,50% para 4,25% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a taxa Selic termine o período em 6% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 6,50% ao ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,92% este ano, pela segunda semana consecutiva. Para 2020, a projeção subiu de 2,08% para 2,17%. Já a expectativa para 2021 2022, permanece em 2,50%. A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4,00 para o fim de 2019 e 2020.
Os economistas alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 47,00 bilhões para US$ 46,40 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 48,85 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit foi de US$ 42,95 bilhões para US$ 42,50 bilhões. Há um mês, estava em US$ 45,00 bilhões.
Focus - Projeção Semanal
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