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Economia

- Publicada em 12 de Novembro de 2019 às 20:31

Dólar sobe ante rivais, com foco em discurso de Trump e sinais do BCE

Agência Estado
O dólar se fortaleceu ante o euro e a libra, mas recuou ante o iene, nesta terça-feira, dia em que o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a autoridade monetária ainda não está "nem perto do fim das suas possibilidades de prover estímulos à economia com vistas à aceleração do crescimento e da inflação". Outro fator que contribuiu para o enfraquecimento do euro em relação ao dólar foi o esperado discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Clube Econômico de Nova Iorque. Frustrando investidores que esperavam alguma sinalização sobre a manutenção das isenções de tarifas sobre carros importados da União Europeia, Trump atacou o Velho Continente dizendo que as barreiras tarifárias impostas pela UE aos EUA são "terríveis" e, "em muitos casos, piores que as da China".
O dólar se fortaleceu ante o euro e a libra, mas recuou ante o iene, nesta terça-feira, dia em que o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a autoridade monetária ainda não está "nem perto do fim das suas possibilidades de prover estímulos à economia com vistas à aceleração do crescimento e da inflação". Outro fator que contribuiu para o enfraquecimento do euro em relação ao dólar foi o esperado discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Clube Econômico de Nova Iorque. Frustrando investidores que esperavam alguma sinalização sobre a manutenção das isenções de tarifas sobre carros importados da União Europeia, Trump atacou o Velho Continente dizendo que as barreiras tarifárias impostas pela UE aos EUA são "terríveis" e, "em muitos casos, piores que as da China".
Perto do horário de fechamento em Nova Iorque, o dólar recuava a 109,01 ienes, quase estável, o euro caía a US$ 1,1012 e a libra tinha baixa a US$ 1,2856. O índice DXY, que mede a variação da divisa dos EUA ante uma cesta de seis rivais, encerrou o dia em alta de 0,11%, aos 98,341 pontos.
No Reino Unido, a libra recuou com menor impulso diante do quadro político no país. Na segunda a moeda havia sido apoiada pela aproximação entre o Partido do Brexit e o Partido Conservador, que poderia fortalecer as chances do premiê Boris Johnson na eleição, mas nesta terça a divisa passou por um ajuste, diante das incertezas no quadro político e nas negociações do Brexit.
Ante divisas emergentes, destaque para a valorização do dólar ante o peso chileno, em dia de grandes protestos e greve geral convocada por sindicatos contrários ao governo do presidente Sebastián Piñera, exigindo reformas sociais e até uma nova Constituição. Agentes revisaram para baixo as projeções econômicas para o país, e o peso chileno atingiu mínimas históricas em relação ao dólar. Às 16h17 (de Brasília), o dólar avançava a 780,50 pesos chilenos, após mais cedo chegar a atingir 800,10 pesos.
O movimento foi verificado ante outras moedas emergentes, embora sem sinal único. Perto do horário de fechamento de Nova Iorque o dólar avançava, por exemplo, a 19,3267 pesos mexicanos e 14,9671 rands sul-africanos.
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