Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2019 às 18:33

Chineses querem erradicar pobreza extrema em 2020

Proposta é vista como marco para a economia do gigante asiático

Proposta é vista como marco para a economia do gigante asiático


GUILHERME KOLLING/ESPECIAL/JC
Guilherme Kolling
Um dos pavilhões da China International Import Expo, exposição de importações em Xangai, é uma espécie de feira das nações. São estandes de 64 países, sendo 24 estreantes. O espaço é mais institucional, a maioria aposta em mostrar imagens de destinos turísticos famosos, degustação de comidas e bebidas típicas que é o que mais chama a atenção do público, além de exibições de danças do folclore local.
Um dos pavilhões da China International Import Expo, exposição de importações em Xangai, é uma espécie de feira das nações. São estandes de 64 países, sendo 24 estreantes. O espaço é mais institucional, a maioria aposta em mostrar imagens de destinos turísticos famosos, degustação de comidas e bebidas típicas que é o que mais chama a atenção do público, além de exibições de danças do folclore local.
Três países apostaram no futebol - a Espanha tem um painel com as camisetas dos times da primeira divisão, enquanto Argentina e Portugal montaram goleiras em seus estandes, onde o público se diverte com bolas de futebol. O Brasil apostou em um trabalho institucional, focado em novos produtos do agronegócio para o mercado chinês - café, cachaça, mel e até erva-mate.
Os destaques do pavilhão são os estandes de três países do Brics - a Rússia, com uma área enorme, a Índia, convidada de honra desta edição, e a China. O país sede tem o maior espaço, destacando avanços tecnológicos ao longo dos últimos 70 anos, desde a fundação da República Popular da China.
Além do telefone 5G, trem bala e fotos de megaobras de infraestrutura, chama a atenção um painel com uma contagem regressiva: com o título de Poverty Alleviation (alívio da pobreza, em tradução livre), o placar mostrava 420 dias, 12 horas e 31 minutos quando a reportagem do Jornal do Comércio passou pelo estande da China, nesta quinta-feira (7).
Trata-se da projeção do governo chinês para erradicar a pobreza extrema no país, isto é, quer concluir esse trabalho até o final do ano que vem.
A meta de erradicar a pobreza extrema em 2020 foi mencionada por diversos dirigentes chineses que participaram do Fórum Econômico Internacional em Xangai uma das atividades paralelas da Expo , que aconteceu na terça e quarta-feira.
No encontro, especialistas, acadêmicos, jornalistas e economistas de todo mundo discutiram as relações dos chineses com os outros países, analisando as razões do crescimento exponencial do PIB da China, bem como os impactos para a economia mundial.
O Fórum debateu diversos aspectos da abertura de mercado da China. Vários especialistas destacaram como êxito do gigante asiático o fato de 800 milhões terem deixado a pobreza extrema no país ao longo do processo de desenvolvimento econômico nas últimas décadas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO