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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2019 às 08:06

Governo recua e desiste de acabar com parcelamentos do IPVA 2020

Tendência é que seja mantido o mesmo calendário aplicado este ano

Tendência é que seja mantido o mesmo calendário aplicado este ano


LUIZA PRADO/JC
Bruna Oliveira
Menos de 24 horas depois de anúncio que gerou repercussão negativa no Estado, o governador Eduardo Leite voltou atrás na medida que cancelava o parcelamento do IPVA 2020 no Rio Grande do Sul. O recuo foi comunicado durante café da manhã com deputados da base aliada e líderes de bancada, no Palácio Piratini, na manhã desta terça-feira (5). Assim, será mantido o mesmo calendário aplicado em 2019, com vencimento da cota única em abril e descontos de 3% para pagamentos feitos em janeiro e de 1% em março.
Menos de 24 horas depois de anúncio que gerou repercussão negativa no Estado, o governador Eduardo Leite voltou atrás na medida que cancelava o parcelamento do IPVA 2020 no Rio Grande do Sul. O recuo foi comunicado durante café da manhã com deputados da base aliada e líderes de bancada, no Palácio Piratini, na manhã desta terça-feira (5). Assim, será mantido o mesmo calendário aplicado em 2019, com vencimento da cota única em abril e descontos de 3% para pagamentos feitos em janeiro e de 1% em março.
"Houve uma falha de gestão política", admitiu o governador Eduardo Leite em coletiva de imprensa ao final da reunião com os deputados. Leite assumiu para si a responsabilidade da medida anunciada ontem e reconheceu a importância de rever a decisão diante das críticas.
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O governador justificou sua atitude diante do "desespero do Rio Grande do Sul por recursos". "Tenho plena confiança na Secretaria da Fazenda, que tomou a medida acertada diante do quadro fiscal gaúcho", afirmou.
As alterações anunciadas ontem pelo titular da Secretaria da Fazenda, Marco Aurélio Santos Cardoso, determinavam que o tributo fosse totalmente quitado no mês de janeiro, em datas a depender da placa do veículo. Além disso, a medida suspendia os desconto para pagamentos antecipados, mantendo apenas o benefício para bons motoristas e contribuintes participantes do Programa Nota Fiscal Gaúcha. A secretaria estimava aumento de R$ 29,7 milhões na arrecadação do imposto com o fim dos descontos de antecipação.
Empresários do comércio e varejo pronunciaram-se temendo impactos negativos com a mudança no calendário. Segundo as entidades, a antecipação do tributo afetaria as compras de datas como Black Friday e Natal.
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