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Economia

- Publicada em 29 de Outubro de 2019 às 03:00

Ministro de Energia prevê recuperação dos reservatórios

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira (28) que há uma boa expectativa de chuvas para o próximo verão. Na avaliação do ministro, deve haver recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas nos próximos meses, apesar da baixa nas precipitações ter levado a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a acionar a bandeira tarifária vermelha. "As expectativas são positivas no sentido do regime de chuvas para o próximo período de verão", disse Albuquerque.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta segunda-feira (28) que há uma boa expectativa de chuvas para o próximo verão. Na avaliação do ministro, deve haver recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas nos próximos meses, apesar da baixa nas precipitações ter levado a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a acionar a bandeira tarifária vermelha. "As expectativas são positivas no sentido do regime de chuvas para o próximo período de verão", disse Albuquerque.
Na sexta-feira (25), a Aneel informou que a bandeira tarifária para novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1.
Apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do País, o regime de chuvas está abaixo da média histórica. Segundo a agência, nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia.
Albuquerque disse que a decisão foi tomada em cumprimento às normas que regulam o setor. Entretanto, é esperada uma melhora nos próximos meses. Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).
No dia 21 de maio, a Aneel aprovou reajuste no valor das bandeiras. O acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidora para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
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