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Economia

- Publicada em 28 de Outubro de 2019 às 10:13

Dólar segue em baixa à espera de movimentos no cenário internacional

Agência Estado
O dólar volta a furar os R$ 4,00 no mercado à vista. Na semana passada, marcada pela conclusão da reforma da Previdência, a perspectiva de um fluxo maciço de entrada de recursos no país, por oferta de ações, mas principalmente por conta do leilão do excedente da cessão onerosa, marcado para 6 de novembro, fez com que a divisa acumulasse perdas 2,69%. Às 10h05min, o dólar à vista recuava 0,57%, a R$ 3,9843. O dólar futuro de novembro cedia a R$ 4,9860 (-0,50%).
O dólar volta a furar os R$ 4,00 no mercado à vista. Na semana passada, marcada pela conclusão da reforma da Previdência, a perspectiva de um fluxo maciço de entrada de recursos no país, por oferta de ações, mas principalmente por conta do leilão do excedente da cessão onerosa, marcado para 6 de novembro, fez com que a divisa acumulasse perdas 2,69%. Às 10h05min, o dólar à vista recuava 0,57%, a R$ 3,9843. O dólar futuro de novembro cedia a R$ 4,9860 (-0,50%).
Nesta semana de decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira, os agentes de câmbio precificam nesta segunda a queda no lucro de grandes empresas na China em setembro. Além disso, o índice DXY operava em baixa de 0,11% às 9h26min, enquanto a libra se fortalecia ante o dólar.
Hoje cedo, a União Europeia aprovou um novo adiamento do Brexit até 31 de janeiro de 2020, segundo um Twitter do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e está prevista uma votação pelos Deputados do Reino Unido de pedido do premiê Boris Johnson por eleições gerais em 12 de dezembro. No domingo, o Partido Nacional Escocês (SNP) e os Liberais Democratas, dois partidos de oposição no Reino Unido, afirmaram que vão propor eleições no país em 9 de dezembro, buscando reduzir o risco de um Brexit sem acordo.
Persistem ainda expectativas de que os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, assinem um acordo parcial durante reunião de cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que ocorrerá em meados de novembro, no Chile.
No mercado local, o fluxo cambial está no radar em meio à espera de uma diminuição do diferencial de juros interno e externo - para o Copom é esperado majoritariamente corte de 0,50 ponto da Selic e para o Fed, redução de 0,25 ponto.
Daqui a pouco, a abertura dos mercados na Argentina ficará no foco, após o Banco Central do país ter anunciado que as compras mensais de dólares serão limitadas a US$ 200 por conta bancária e US$ 100 em espécie até dezembro. O limite anterior era de US$ 10 mil por mês. Às 9h47min, o dólar caía 0,19% ante o peso argentino, cotado em 59,808 pesos argentinos por dólar. A medida vem após a vitória em primeiro turno do peronista Alberto Fernández na eleição presidencial do país, ontem. O presidente Maurício Macri reconheceu a derrota e convidou Fernández para um café na Casa Rosada nesta segunda-feira, amenizando rumores de uma transição conturbada.
Nos próximos dias, devem se intensificar as rolagens de contratos cambiais futuros. Na quinta-feira, é esperada uma disputa técnica em torno da definição da taxa Ptax de fim de mês, que servirá em 1 de novembro para a liquidação do contrato futuro de novembro e os ajustes de contratos cambiais e de swap cambial com vencimentos em meses subsequentes.
Na política, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve aguardar o retorno do presidente ao Brasil, na quinta (31) para anunciar sua "Agenda da transformação do Estado". Dentro dessa reforma administrativa, o governo estudaria ampliar para dez anos o tempo mínimo de trabalho para novos servidores públicos garantirem estabilidade de emprego, e estariam sendo descartadas mudanças na estabilidade dos atuais servidores e na regra que garante o reajuste do salário mínimo pela inflação.
Além disso, Guedes deve apresentar nesta terça-feira em reunião no Senado três propostas de emenda à Constituição (PEC) com objetivo de alterar a regra de ouro, definir medidas de controle fiscal para os estados e promover uma ampla revisão dos fundos constitucionais e infraconstitucionais.
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