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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2019 às 21:38

Gaúchos propõem soluções para Nasa resolver desafios

Capital recebeu, pela primeira vez, o Nasa Space Apps Challenge

Capital recebeu, pela primeira vez, o Nasa Space Apps Challenge


FOTOS MARIANA CARLESSO/JC
Patricia Knebel
Foram mais de 48 horas de bootcamp, mentorias, desenvolvimento e avaliações para a seleção das melhores soluções tecnológicas e inovadoras capazes de gerar insights para que a Agência Espacial Americana (Nasa) possa usar os seus dados para entender e proteger melhor os oceanos, reduzir impacto da poeira lunar e explorar os sistemas de outros planetas.
Foram mais de 48 horas de bootcamp, mentorias, desenvolvimento e avaliações para a seleção das melhores soluções tecnológicas e inovadoras capazes de gerar insights para que a Agência Espacial Americana (Nasa) possa usar os seus dados para entender e proteger melhor os oceanos, reduzir impacto da poeira lunar e explorar os sistemas de outros planetas.
O Nasa Space Apps Challenge, o maior hackathon do mundo, aconteceu pela primeira vez em Porto Alegre neste final de semana e escolheu as duas equipes vencedoras: a To The Moon and Stay e a MyGreen. Esses dois projetos vão representar Porto Alegre na final nacional e, se tudo der certo, na mundial. O prêmio para as duas melhores equipes globais é uma visita ao Nasa Kennedy Space Center, na Flórida, nos Estados Unidos.
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A maratona de desenvolvimento ocorreu simultaneamente em 200 cidades pelo mundo. Equipes multidisciplinares formadas cada uma por cinco pessoas tinham como meta criar uma solução para atender a um dos 25 desafios diferentes propostos pela Nasa. As atividades aconteceram na Fábrica do Futuro, responsável também por selecionar os participantes, com o apoio da Ufrgs, Unisinos e Pucrs.
"O mais importante para a Nasa não era que os times fizessem uma super solução em dois dias, o que seria inviável, mas que conseguissem apresentar os caminhos para que os engenheiros da Nasa pudessem entender e criar em cima disso", comenta o analista de negócios e programador na Fábrica do Futuro, Pedro Schanzer.
A ideia da MyGreen foi criar um aplicativo que usa gamificação como estímulo para que as pessoas tenham hábitos mais saudáveis e sustentáveis, desta forma, melhorando o planeta. A equipe é formada por Pedro Fossati Gaona, Douglas Victor Freitas de Menezes, Pedro Kondak Villas Boas, Cristiano Dornelles e Bruna de Castro Roberto. Eles usaram dados que a Nasa disponibiliza para diminuir a poluição nas cidades.
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Maior hackathon do mundo, aconteceu pela primeira vez em Porto Alegre neste final de semana
Já a To The Moon and Stay propôs uma solução que levará todo mundo com a Nasa na sua missão à Lua, em 2024. O Passport to the Moon será uma plataforma lúdica na qual cada pessoa poderá ter em mãos seu ticket virtual para a viagem à Lua. Quem adquirir o passaporte terá o nome gravado na espaçonave Orion e fará parte da Missão Artemis. Será possível encarar desafios da jornada do astronauta com gamificação e acompanhar a contagem regressiva. "Acreditamos que a humanidade é movida e inspirada por histórias, e essa nossa história de retorno à Lua merece ser vivenciada por todos", conta Daniela Braghini, que teve ao seu lado no projeto Laura Luz Pilz, Luís Pozenato, Paulo Ricardo Moraes e Gustavo Alcaria Ramos.
Segundo ela, a experiência deste hackathon foi de pura resiliência e superação. "Na noite de sábado, no nosso pré-pitch com os mentores, levamos um balde de água fria quando vimos que a nossa ideia inicial tinha saído completamente do escopo do desafio. Voltamos à estaca zero, até que nos veio essa inspiração", relembra.
Pedro Schanzer, que coordenou o Nasa Space Apps Challenge em Porto Alegre, diz que esse foi só o primeiro passo. A ideia é que uma segunda edição na Capital possa atrair ainda mais participantes. "Queremos gerar conexões com o ecossistema internacional e sediar esse hackathon é uma forma de mostrarmos que temos metodologia para gerar soluções globais com apoio da maior agência aeroespacial", aponta.
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