A rede porto-alegrense Chocólatras Anônimos aposta na experiência dos frequentadores das lojas como um dos trunfos para as unidades franqueadas que espera ter em breve. O mercado de Florianópolis é um dos alvos, mas os donos também estão de olho em São Paulo e Rio de Janeiro, onde a ideia do negócio surgiu, na década de 1980, quando a carioca Sony de Barros Monteiro teve a ideia desenvolver uma linha de sobremesas inspirada na paixão das pessoas pelo chocolate.
A marca migrou para o Rio Grande do Sul em meados dos anos 2000 e faz sucesso ao miniaturizar suas famosas tortas. A mais recente e décima loja da marca, que começou a operar em agosto na rua Anita Garibaldi, 694, no bairro Mont’Serrat, é um exemplo do desenvolvimento do ponto e das equipes para o estágio de abertura oficial.
Mesmo atendendo ao público há mais de dois meses, o ponto ainda não foi inaugurado, que está previsto para meados de novembro, de acordo com a proprietária da loja, Patrícia Peraça.
Segundo o sócio-proprietário e diretor-executivo da Chocólatras, Alexandre Horch, a unidade está em processo de soft opening. “É uma abertura gradativa para que a equipe pegue experiência até o momento da inauguração”, explicou o diretor-executivo, que entrou para a sociedade este ano.
De acordo com Horch, a rede pretende “levar a experiência das lojas para as franquias”. Será um fator decisivo para reproduzir a qualidade de serviço, relaciona ele.
O diretor-executivo afirmou que o investimento na nova loja foi de aproximadamente R$ 200 mil, padrão para as unidades de rua da rede. “O investimento é um pouco maior em lojas de shopping. O valor varia por ser um quiosque, que exige mais marcenaria”, afirma Horch.
Nova loja abriu de forma gradativa para garantir que equipe assimile a experiência da rede. Foto: Mariana Carlesso
Em julho deste ano, a empresa completou a primeira modalidade para se tornar uma franquia ao finalizar uma Circular de Oferta de Franquia (COF). A Chocólatras funcionava apenas com licenciamento de marca. O também sócio-proprietário Pedro Monteiro Sevante comenta que a ideia é expandir a marca para fora do Rio Grande do Sul e confirma que a capital de Santa Catarina pode receber a primeira franquia.
A inovação no uso do chocolate é um dos atrativos a casa. A entrada de sorvetes no cardápio, há um ano, reforça a flexibilidade do cardápio. As tortas Chocotrufa, Chocochic, BrigBrownie, Napolitana, Nutti Box e Cheesecake ganharam versões geladas, desenvolvidas artesanalmente com base em receitas tradicionais de gelato.
Também foram incluídos os sabores clássicos de sorvete como morango, limão, chocolate, baunilha e doce de leite, este último, asseguram os sócios do Chocólatras, segue a referência do doce de leite argentino e uruguaio, muito apreciado entre os brasileiros.
“O doce é nossa especialidade. Queremos que as pessoas venham às nossas unidades para relaxar e ter uma experiência positiva”, ressalta Sevante.
Os sorvetes serão a aposta para os próximos meses. A inauguração da unidade do Mont’Serrat contará com os novos sabores e uma oficina de brigadeiro, adianta Patrícia. A rede também planeja ações de verão por toda a Capital para movimentar os pontos.
“A proposta da Chocólatras Anônimos é apresentar o chocolate das mais variadas formas possíveis”, diz Sevante. As receitas, exclusivas da marca, utilizam desde o chocolate mais amargo até o branco. “Tem dias que você prefere algo mais amargo, outros em que você quer algo mais docinho. Cada chocolate tem seu espaço e seu momento”, explica Sevante.