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energia

- Publicada em 17 de Outubro de 2019 às 03:00

Renova entra com pedido de recuperação judicial com dívidas que somam R$ 3,1 bilhões

A Renova Energia ajuizou pedido de recuperação judicial em São Paulo na noite de terça-feira, em caráter de urgência, e com a anuência dos controladores Cemig e CG I FIP Multiestratégia. Das várias empresas relacionadas, ficaram de fora do pedido da recuperação judicial dois projetos, por serem considerados operacionais e financeiramente equacionados: Brasil PCH, que possui 13 pequenas centrais com contratos firmados de longo prazo, e garantia de receitas e de rentabilidade, sendo que, em 2019, já distribuiu R$ 86 milhões de dividendos ao Grupo Renova; e Enerbrás e sua subsidiária Energética Serra da Prata (ESPRA), com 3 PCHs em operação, que gera, em média, R$ 20 milhões em dividendos por ano.
A Renova Energia ajuizou pedido de recuperação judicial em São Paulo na noite de terça-feira, em caráter de urgência, e com a anuência dos controladores Cemig e CG I FIP Multiestratégia. Das várias empresas relacionadas, ficaram de fora do pedido da recuperação judicial dois projetos, por serem considerados operacionais e financeiramente equacionados: Brasil PCH, que possui 13 pequenas centrais com contratos firmados de longo prazo, e garantia de receitas e de rentabilidade, sendo que, em 2019, já distribuiu R$ 86 milhões de dividendos ao Grupo Renova; e Enerbrás e sua subsidiária Energética Serra da Prata (ESPRA), com 3 PCHs em operação, que gera, em média, R$ 20 milhões em dividendos por ano.
O pedido de recuperação ajuizado contempla obrigações de R$ 3,1 bilhões, praticamente todo com bancos e demais credores; e uma parte trabalhista, de R$ 11,7 milhões. Como detalha a petição inicial de recuperação judicial, elaborada por Felsberg Advogados, do total da dívida, R$ 834 milhões correspondem a débitos intercompany e R$ 980 milhões, a débitos com seus atuais acionistas.
Ainda na peça está destacado que o maior vetor de geração de riqueza do Grupo Renova é a expertise em desenvolver projetos eólicos, com cerca de R$ 600 milhões em sua carteira de projetos. O plano de recuperação judicial será apresentado à Assembleia Geral de Credores, a ser convocada, e "pretende restabelecer seu equilíbrio econômico-financeiro e honrar os compromissos assumidos com seus diversos stakeholders e, em um futuro próximo, retomar uma trajetória de crescimento sustentável, dentro das reais possibilidades operacionais e financeiras da Renova e de seus acionistas", segundo o fato relevante.
 

Governo propõe contratação de termelétricas em 2020 com dois leilões em março

O Ministério de Minas e Energia decidiu mudar proposta de realização em 2020 de leilão para contratar termelétricas, passando agora a prever duas licitações com esse fim, ambas em 31 de março de 2020. Um dos leilões será no formato conhecido como A-4, para entrega dos empreendimentos a partir de 2024, enquanto o outro será um A-5, com prazo de cinco anos para a implementação dos projetos, segundo diretrizes publicadas pela pasta no Diário Oficial da União de ontem.
A proposta do governo para as licitações, que serão realizadas sequencialmente, tem como objetivo possibilitar a substituição de usinas a diesel antigas, cujos contratos vencerão nos próximos anos, por unidades mais eficientes e menos poluentes a gás natural e carvão.
A concorrência oferecerá contratos para a venda da energia por 15 anos para os empreendimentos vencedores. Poderão participar da disputa tanto usinas existentes, que poderão investir em "retrofit" para aumentar a eficiência e na troca de combustível por opções de menor emissão, quanto novos projetos de gás e carvão.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a iniciativa está alinhada ao programa Novo Mercado de Gás, do governo federal, que vista aumentar a competição no setor de gás e reduzir custos do insumo.