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Economia

- Publicada em 15 de Outubro de 2019 às 20:46

Farmácias Associadas quer faturar R$ 1 bilhão

Convenção que começa hoje, em Gramado, deve movimentar R$ 37 milhões em vendas, prevê Silveira

Convenção que começa hoje, em Gramado, deve movimentar R$ 37 milhões em vendas, prevê Silveira


/AGÊNCIA PH7/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Três mil pessoas vão circular a partir hoje na Convenção e Feira de Negócios da rede Farmácias Associadas, que acontece até domingo no Serra Park, em Gramado. Na sua 14ª edição, o encontro reunirá 60 expositores, entre eles os principais players da indústria farmacêutica nacional e multinacional, distribuidoras de medicamentos e perfumaria e o segmento de serviços para a farmácia. A meta é faturar R$ 37 milhões. "Isso seria um incremento de 7% a 8% em relação às vendas do ano passado. E, no terceiro dia, as atividades serão apenas para os nossos associados em um momento em que faremos treinamentos e palestras", comenta o presidente da Farmácias Associadas, Ricardo Duarte da Silveira. O tema deste ano é o aniversário de 20 anos da Farmácias Associadas, que nasceu da reunião de pequenos empresários do Estado que buscavam uma alternativa para enfrentar a concorrência das grandes redes. A trajetória tem sido vitoriosa. "Devemos alcançar, juntos, a marca de R$ 1 bilhão movimentados em 2019", comemora o gestor.
Três mil pessoas vão circular a partir hoje na Convenção e Feira de Negócios da rede Farmácias Associadas, que acontece até domingo no Serra Park, em Gramado. Na sua 14ª edição, o encontro reunirá 60 expositores, entre eles os principais players da indústria farmacêutica nacional e multinacional, distribuidoras de medicamentos e perfumaria e o segmento de serviços para a farmácia. A meta é faturar R$ 37 milhões. "Isso seria um incremento de 7% a 8% em relação às vendas do ano passado. E, no terceiro dia, as atividades serão apenas para os nossos associados em um momento em que faremos treinamentos e palestras", comenta o presidente da Farmácias Associadas, Ricardo Duarte da Silveira. O tema deste ano é o aniversário de 20 anos da Farmácias Associadas, que nasceu da reunião de pequenos empresários do Estado que buscavam uma alternativa para enfrentar a concorrência das grandes redes. A trajetória tem sido vitoriosa. "Devemos alcançar, juntos, a marca de R$ 1 bilhão movimentados em 2019", comemora o gestor.
Jornal do Comércio - Que balanço pode ser feito destas duas décadas de atuação da Farmácias Associadas?
Ricardo Duarte da Silveira - Completar 20 anos é uma idade marcante na vida de um negócio. Sou sócio fundador da rede, e começamos com poucas unidades. De lá para cá, chegamos a 884 lojas, grande parte delas no Rio Grande do Sul e 60 no Mato Grosso do Sul. Nossa meta é chegar a 900 lojas em 2019 e superarmos a marca de R$ 1 bilhão de vendas esse ano, crescimento de 8% a 9%.
JC - Os planos incluem avançar para outros estados?
Silveira - Há dois anos fizemos nossa primeira saída para fora do Estado, na direção do Mato Grosso do Sul. Ainda estamos aprendendo. Existem dificuldades, como a questão das diferenças de alíquotas fiscais, o que interfere muito no nosso negócio. Temos uma cooperativa de marca própria com mais de 200 produtos, e isso interfere muito na logística. Temos interesse em expandir, mas vamos aguardar uma maior estabilidade fiscal do País.
JC - Por que a escolha por iniciar a expansão por Mato Grosso do Sul?
Silveira - Uma série de circunstâncias nos levou para lá. Primeiro que tem muitos gaúchos em Mato Grosso do Sul. Além disso, é um estado em que há uma carência de iniciativas de associativismo e cooperativismo, enquanto que no Rio Grande do Sul essa cultura é muito forte. Entre 25% a 30% das farmácias do Estado adotam esse modelo, uma marca gigante no País, onde a média é de 7% a 10% no máximo. O Rio Grande do Sul sempre teve essa tendência ao agrupamento que se refletiu não só em cooperativas de farmácias, mas de lã, carne e outras.
JC - Quais foram as maiores transformações no modelo de negócios das farmácias destes 20 anos?
Silveira - As farmácias avançaram muito na venda de não medicamentos, como no caso dos cosméticos. Colorações para cabelo e fraldas descartáveis, por exemplo, têm nas farmácias o maior canal de negócios para as indústrias. Esse ano também foi aprovada no Rio Grande do Sul a venda de produtos de conveniência em farmácias, o que já acontecia em outros estados. Dependendo da localização, poderão vender alguns produtos como pilhas, chinelos e óculos. As farmácias hoje em dia têm até uma metragem maior do que no passado, justamente para abrigar esse novo mix de produtos que foram sendo acrescentados.
JC - O que esperar deste modelo nos próximos anos?
Silveira - No futuro, a farmácia será o primeiro ponto de atendimento para várias necessidades das pessoas, seja para cuidados médicos ou de necessidades imediatas, no caso dos produtos de conveniência.
JC - Como tem sido essa evolução na relação da rede com os associados?
Silveira - Um dos grandes benefícios são as compras coletivas, que permitem para fazer bons negócios na aquisição das mercadorias. São R$ 700 milhões em produtos adquiridos juntos por ano. Mas, isso é só uma parte. Hoje temos uma cooperativa que distribui nossa marca própria. São cerca de 200 produtos e a nossa expectativa é que eles possam representar 5% das nossas vendas totais - hoje está em 3%. Também oferecemos cartão fidelidade, fazemos marketing cooperativado e temos consultoria em gestão de lojas, cursos para os lojistas e diretoria jurídica que auxilia nos contratos.
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