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Economia

- Publicada em 08 de Outubro de 2019 às 21:50

Farm Show começa com previsão de bons negócios

Roteiro de leilões se inicia com a oferta de Guatambu, Alvorada e Caty

Roteiro de leilões se inicia com a oferta de Guatambu, Alvorada e Caty


/RODRIGO ALVES VIEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Uma das mais tradicionais feiras agropecuárias do Estado, a Farm Show, de Dom Pedrito, chega neste ano à sua 86ª edição com ainda mais relevância para a economia da cidade. Como perdas no arroz e na soja, afetaram arrecadação, comércio e empregos no município, a pecuária ganha ainda mais importância para a economia local, de acordo com o presidente do Sindicato Rural, José Roberto Weber. Mas o evento também terá espaço para mostrar a diversificação que vem ganhando espaço no município, como vinho, azeite de oliva e sucos.
Uma das mais tradicionais feiras agropecuárias do Estado, a Farm Show, de Dom Pedrito, chega neste ano à sua 86ª edição com ainda mais relevância para a economia da cidade. Como perdas no arroz e na soja, afetaram arrecadação, comércio e empregos no município, a pecuária ganha ainda mais importância para a economia local, de acordo com o presidente do Sindicato Rural, José Roberto Weber. Mas o evento também terá espaço para mostrar a diversificação que vem ganhando espaço no município, como vinho, azeite de oliva e sucos.
Com início nesta quinta-feira (10/10) e encerramento no dia 27, o evento começa com o 47° Remate Guatambu, Alvorada e Caty. Outros destaques são o Remate Agropecuária Quiri, que no dia 24 de outubro chega a sua 30ª edição, e no dia 25 os leilões Angus Santa Thereza e Wolf Genética. Apesar da retração no número total de touros colocados em pista, de 390 para 370, Weber diz que a expectativa é sempre aumentar o faturamento. No ano passado, foram comercializados R$ 5,4 milhões na feira de Dom Pedrito. O número de ventres permaneceu estável em 240.
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Um dos fatores que pode ajudar a valorizar as vendas, diz Weber, é a demanda maior por parte de pecuaristas paranaenses. Como o Paraná deve retirar a vacina contra a aftosa antes do Rio Grande do Sul, as futuras vendas para aquele estado poderão ser impedidas devido ao corredor sanitário que será criado. Caso o Rio Grande do Sul não retire a vacina, ficará isolado no Brasil e com o trânsito de bovinos limitado. "Os criadores paranaenses estão com medo de não poderem acessar a excelente genética gaúcha, e podem acelerar as compras neste ano", avalia Weber.
A redução nos embarques de terneiros para o Exterior neste ano, o que poderia preocupar o setor, não teve tanto impacto nos preços, avalia Weber. Em 2018, o Rio Grande do Sul exportou cerca de 170 mil bovinos vivos, mais de 90% para a Turquia. O bom volume, porém, não deve se repetir neste ano, o que reduz a liquidez das vendas interna e tende a achatar os preços. De acordo com dados da Secretaria da Agricultura, de janeiro até início de setembro foram embarcados apenas 61,9 mil bovinos pelo porto do Rio Grande. De acordo com Weber, preço médio do quilo do terneiro no ano passado alcançou R$ 6,50 ante próximo de R$ 6,20 neste ano. Vivian Pötter, da Agropecuária Quiri, destaca, porém, que a queda é pequena ante a retração nas vendas externas devido ao grande consumo doméstico. Para Francisco Schardong, coordenador de Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, um dos problemas enfrentados pelo Estado para valorizar os preços ao produtor é a carência de frigoríficos habilitados a exportar carne bovina, por exemplo.
"Atualmente, temos apenas um frigorífico efetivamente exportando, que é o da Marfrig. Isso nos limita muito", critica Schardong.
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