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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2019 às 21:17

Banco do Brasil pede anulação de plano de recuperação da Odebrecht

O Banco do Brasil solicitou à Justiça que anule o plano de recuperação judicial apresentado pela Odebrecht e obrigue o conglomerado baiano a apresentar uma nova oferta aos seus credores. Com a iniciativa, o BB é o segundo banco estatal de peso a se opor à proposta da empresa, um dos pivôs dos escândalos de corrupção da Operação Lava Jato. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal já havia manifestado seu descontentando com o processo, mas foi além e chegou a pedir a extinção de toda a recuperação judicial.Outras quatro instituições financeiras também apresentaram objeções ao plano nos últimos dias perante a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, solicitando a convocação imediata da assembleia de credores, embora sem pedir a anulação completa. São as elas: os estatais Banrisul, do governo do Rio Grande do Sul, e Finep, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e os privados Santander e Votorantim.
O Banco do Brasil solicitou à Justiça que anule o plano de recuperação judicial apresentado pela Odebrecht e obrigue o conglomerado baiano a apresentar uma nova oferta aos seus credores. Com a iniciativa, o BB é o segundo banco estatal de peso a se opor à proposta da empresa, um dos pivôs dos escândalos de corrupção da Operação Lava Jato. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal já havia manifestado seu descontentando com o processo, mas foi além e chegou a pedir a extinção de toda a recuperação judicial.Outras quatro instituições financeiras também apresentaram objeções ao plano nos últimos dias perante a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, solicitando a convocação imediata da assembleia de credores, embora sem pedir a anulação completa. São as elas: os estatais Banrisul, do governo do Rio Grande do Sul, e Finep, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e os privados Santander e Votorantim.
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O BB é sócio do Votorantim com 50% de participação; o restante pertence ao grupo do mesmo nome. Sem condições de pagar dívidas que somam R$ 98,5 bilhões após a crise de reputação deflagrada pela Lava Jato, a holding Odebrecht S.A e outras 21 empresas controladas pediram, em junho deste ano, a suspensão de ações e execuções para evitar a falência. No mês seguinte, o conglomerado entregou seu plano à Justiça -uma proposta desde o início considerada bastante vaga. Pela lei, a empresa teria, então, seis meses para convocar a assembleia de credores.
A oferta da Odebrecht aos credores consiste na conversão de sua dívida em títulos de participação nos resultados, que só serão pagos por meio de dividendos quando e se as empresas do grupo voltarem a dar lucro. Na prática, transforma os bancos credores quase em "sócios". E é exatamente esse item que mais incomoda os bancos. Na petição entregue pelo BB, os advogados argumentam que o plano "não permite aos credores conhecer, objetivamente, quanto e quando receberão seus créditos".
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