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Economia

- Publicada em 26 de Setembro de 2019 às 16:11

Abraham Weintraub defende que universidades privadas se autorregulem

Weintraub adiantou que nos temas mais delicados deve haver mais controle do governo

Weintraub adiantou que nos temas mais delicados deve haver mais controle do governo


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Brasil
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, convocou nesta quinta-feira (26), os dirigentes do ensino superior, a se organizarem para autorregular o setor. "A oportunidade é gigantesca, vocês estão diante de um governo liberal, que vai dar liberdade para vocês e vai cobrar responsabilidade das suas ações", disse no Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro (FNESP).
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, convocou nesta quinta-feira (26), os dirigentes do ensino superior, a se organizarem para autorregular o setor. "A oportunidade é gigantesca, vocês estão diante de um governo liberal, que vai dar liberdade para vocês e vai cobrar responsabilidade das suas ações", disse no Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro (FNESP).
Ao detalhar a proposta, o ministro usou como exemplo o mercado de capitais, que tem regulação da BSM, órgão da bolsa de valores que supervisiona autonomamente o setor, complementando a atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
"Autorregulação é quando você respeita os indivíduos e as instituições legítimas se organizam coletivamente e tomam as suas próprias decisões, punindo, em um primeiro momento, ações que não estão alinhadas, e até expulsando indivíduos. Você mantém, nessa primeira etapa, a autorregulação, e na supervisão do Estado, uma mão mais pesada para bater", disse Weintraub.
Os termos exatos, no entanto, vão depender, de acordo com o ministro, de uma negociação das universidades privadas com o setor público. "Eles têm que se organizar e apresentar uma proposta. Com base nessa proposta, a gente vai dar mais ou menos liberdade", disse.
Weintraub adiantou que nos temas mais delicados deve haver mais controle do governo, enquanto nas situações menos sensíveis o setor terá mais margem para determinar as próprias regras. "[Curso de] Medicina, eu acho que tem que ter menos liberdade porque é uma coisa nevrálgica. Um curso que é ligado a uma coisa mais etérea poderia ter um pouco mais de liberdade", acrescentou.
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