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Economia

- Publicada em 20 de Setembro de 2019 às 21:52

Stihl dá largada à ampliação que vai gerar até 500 empregos

Governador foi ao lançamento das obras e prometeu que vai reduzir impostos

Governador foi ao lançamento das obras e prometeu que vai reduzir impostos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patrícia Comunello
Dentro do plano de investir R$ 500 milhões até 2023, a alemã Stihl deu a largada na ampliação de uma de suas áreas na planta em São Leopoldo. O investimento será de R$ 67 milhões, com abertura de 160 empregos diretos e mais 500 indiretos, segundo a empresa.
Dentro do plano de investir R$ 500 milhões até 2023, a alemã Stihl deu a largada na ampliação de uma de suas áreas na planta em São Leopoldo. O investimento será de R$ 67 milhões, com abertura de 160 empregos diretos e mais 500 indiretos, segundo a empresa.
O presidente da operação brasileira, Cláudio Guenther, diz que a nova área vai permitir que a capacidade de fabricação de unidades motoras passe de 1 milhão para 1,1 milhão unidades motoras por ano. A Stihl lidera o mercado brasileiro de ferramentas motorizadas portáteis. Hoje a empresa utiliza 70% da capacidade.
A previsão é de conclusão do novo prédio industrial com 14 mil metros quadrados em 2021. Na execução do projeto, 80% dos materiais serão comprados de fornecedores do Rio Grande do Sul, disse Guenther. A unidade ganhará maior nível de tecnologia seguindo conceitos da chamada indústria 4.0, com injeção de plásticos, usinagem e pintura de peças de magnésio, tratamento térmico de virabrequim e montagem dos equipamentos (motosserra, roçadeira, pulverizadores, sopradores).
Guenther afirmou que fez questão de promover o ato da nova etapa de expansão do parque fabril para servir de exemplo para que outras empresas também s motivem a investir. “Reformas são importantes, mas mais importante hoje é gerar empregos”, pontuou o CEO, que fez questão de alertar para a necessidade de melhoria em logística para a operação empresarial.
O governador Eduardo Leite foi ao ato de lançamento das obras na manhã dessa quinta-feira (19) e provocou o comando da empresa para antecipar o volume de investimentos. Leite também prometeu, à plateia com centenas de funcionários da fábrica que tem 2,5 mil trabalhadores, que vai reduzir a carga de impostos, mas condicionou a medidas como solução para o déficit da previdência dos servidores inativos do Estado.
"Vamos começar uma curta redução dos nossos impostos em setores decisivos para os empreendedores e para os consumidores em combustível, energia e telecomunicações”, acenou, mas avisou: “Para reduzir o custo dos impostos, precisamos reduzir os custos da máquina pública que é a demanda em déficit da previdência em R$ 12 bilhões. Só para comparar o estado de São Paulo, que é quatro vezes maior (economia) que o Rio Grande do Sul, tem déficit de R$ 20 bilhões.”
Para dar a dimensão do impacto da despesa, o governador disse que precisa arrecadar mais impostos da sociedade, "em vez de fazer investimentos ou em vez de ter impostos menores”.
“Preciso chamar a sociedade a pagar comigo, governo do Estado, esse custo do déficit a previdência, pois não há fundo suficiente com as contribuições dos servidores.” E reforçou: “Quem paga é cada um de vocês, somos todos nós, como sociedade gaúcha, impostos elevados."
Leite apontou o programa de concessões e privatizações como medidas para melhorar a eficiência dos serviços do Estado para os cidadãos. “Por isso, é importante fazer reformas, reorganizar o governo para poder devolver redução de custos e serviço melhor para a sociedade."
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