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Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2019 às 18:26

Dólar avança ante rivais em dia de amenização das tensões entre EUA e China

Libra recuou a US$ 1,2184

Libra recuou a US$ 1,2184


NIKLAS HALLE'N/AFP/JC
Agência Estado
O dólar avançou ante rivais nesta quinta-feira, um dia de apetite por risco em meio à amenização das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, após o porta-voz do Ministério do Comércio da China (MofCom), Gao Feng, afirmar que as retaliações do país asiático aos Estados Unidos são "suficientes".
O dólar avançou ante rivais nesta quinta-feira, um dia de apetite por risco em meio à amenização das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, após o porta-voz do Ministério do Comércio da China (MofCom), Gao Feng, afirmar que as retaliações do país asiático aos Estados Unidos são "suficientes".
Próximo ao horário de fechamento em Nova Iorque, o dólar subia a 106,53 ienes e a 0,9871 francos suíços, enquanto o euro caía a US$ 1,1058 e a libra recuava a US$ 1,2184. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras seis moedas principais, teve alta de 0,30%, para 98,507 pontos.
O dia foi de apetite por risco, o que fortaleceu o dólar ante moedas consideradas mais seguras, como o iene e o franco suíço, e se depreciou em relação a emergentes como o rublo e o rand sul-africano. Também ao fim da tarde em Nova Iorque, a moeda americana caía a 66,614 rublos e a 15,3291 rands.
A principal razão para a busca por risco foi a declaração de Feng, porta-voz que sinalizou que a China não deve anunciar novas retaliações aos EUA, no contexto da guerra comercial, ao classificar as contramedidas de Pequim como "suficientes".
"O impasse entre a China e os EUA permanece fluido e ainda altamente imprevisível, dadas as mensagens confusas neste verão, mas o tom conciliatório de Pequim sugere que há uma crescente pressão interna para amenizar o conflito", diz um relatório do BK Asset Management.
O Western Union diz ser preciso aguardar a próxima decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), marcada para 18 de setembro, para avaliar o que deve acontecer com o dólar.
O recuo do euro ante o dólar se dá em meio a declarações da indicada para a presidência do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que deu sinais de que ainda há espaço para cortes de juros na zona do euro, o que tende a depreciar o câmbio.
Na Argentina, o governo conseguiu conter a disparada da moeda americana, que fechou o dia recuando a 57,8823 pesos, mas não a pouco custo. Só hoje, foram leiloados US$ 223 milhões de recursos das reservas internacionais do país, além de 161,174 bilhões de pesos argentinos em títulos de Letras de Liquidez (Leliqs).
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