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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2019 às 22:29

CEEE-D conclui empréstimo firmado com BID e AFD

Operação do Pró Energia foi inédita no setor elétrico do País, explica Ney

Operação do Pró Energia foi inédita no setor elétrico do País, explica Ney


/LETÍCIA JARDIM/GRUPO CEEE/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O usufruto de um importante financiamento obtido pela CEEE-D (braço de distribuição do grupo) foi concluído recentemente pela empresa. Assinado em setembro de 2012, o chamado Programa de Distribuição de Eletricidade no Rio Grande do Sul - Pró Energia RS viabilizou em torno de US$ 218 milhões para a estatal durante quase sete anos. Aproximadamente US$ 130,5 milhões foram financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 87,5 milhões, pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
O usufruto de um importante financiamento obtido pela CEEE-D (braço de distribuição do grupo) foi concluído recentemente pela empresa. Assinado em setembro de 2012, o chamado Programa de Distribuição de Eletricidade no Rio Grande do Sul - Pró Energia RS viabilizou em torno de US$ 218 milhões para a estatal durante quase sete anos. Aproximadamente US$ 130,5 milhões foram financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 87,5 milhões, pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
"Construímos, naquela época, uma operação que, no setor elétrico brasileiro, até então, era inédita, trazendo duas agências para trabalhar no mesmo programa de financiamento", destaca o coordenador do Pró Energia RS, Rafael Crochemore Ney. A iniciativa, recorda Ney, começou a ser desenhada quando havia um grande passivo quanto a obras e falta de estruturação financeira para realizar esses empreendimentos. O coordenador do Pró Energia RS lembra que o sistema elétrico nacional passava por um momento de transformação tecnológica com a adoção de equipamentos automatizados, assim como de sistemas de telemedição e telecontrole, sendo que a CEEE-D precisava se adaptar a esse cenário.
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Parte do dinheiro também foi utilizada em investimentos necessários para garantir a segurança do abastecimento de energia durante a realização da Copa do Mundo de 2014. Com os recursos, foram feitos complexos como as subestações Menino Deus, Aeroporto, Porto Alegre 7, Porto Alegre 15 (todas essas na capital), Alvorada, Águas Claras e São Jerônimo. Além disso, foram implementados cerca de 180 quilômetros de linhas de transmissão e instalados 800 religadores na rede elétrica, melhorando a qualidade do fornecimento de eletricidade. Em 2012, a CEEE-D possuía disponível a capacidade de transformação de 1839 MVA. Com o programa Pró Energia RS, houve um crescimento de 31% dessa potência.
Ney detalha que o pagamento do empréstimo é feito em parcelas semestrais, sendo que a taxa de juros atual do BID é de 2,25% ao ano e da AFD de 4,8% ao ano. O financiamento deve ser pago até 2036. Sobre possíveis novos empréstimos a serem feitos com esses agentes, o coordenador do Pró Energia RS explica que, como a CEEE está passando, hoje, por um processo de desestatização, esse tipo de operação se tornaria mais complexa. Depois de encerrar o financiamento para seu braço de distribuição, a estatal gaúcha também irá concluir, até o final do ano, o programa acertado com o BID e a AFD para o segmento de geração (a CEEE-GT). Essa ação contou com um investimento total de US$ 147,8 milhões, sendo US$ 88,7 milhões financiados pelo BID e US$ 59,1 milhões, pela AFD.
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