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Economia

- Publicada em 27 de Agosto de 2019 às 03:00

Macron volta a ameaçar acordo UE-Mercosul

Presidente da França falou a uma emissora de TV e disse que texto do tratado não dá todas as garantias

Presidente da França falou a uma emissora de TV e disse que texto do tratado não dá todas as garantias


/FRANCE TELEVISIONS/AFP/JC
Em entrevista à TV F1, o presidente da França, Emmanuel Macron, reafirmou que, hoje, do jeito que está, não assinaria o acordo da União Europeia (UE) com o Mercosul. Segundo ele, o texto atual deve ser trabalhado porque não é o suficiente e não dá todas as garantias.
Em entrevista à TV F1, o presidente da França, Emmanuel Macron, reafirmou que, hoje, do jeito que está, não assinaria o acordo da União Europeia (UE) com o Mercosul. Segundo ele, o texto atual deve ser trabalhado porque não é o suficiente e não dá todas as garantias.
"A França foi a mais dura na negociação com a Europa, para proteger nossa agricultura e o clima", disse Macron, ressaltando que uma das condições era de que o Acordo de Paris deveria ser assinado por todos os signatários.
O presidente francês afirmou ainda que durante a reunião do G-20, em julho, no Japão, foi informado de que todos estavam de acordo, inclusive o Brasil que, segundo ele, já havia feito campanha contra o Acordo de Paris.
"A condição era respeitar os engajamentos climáticos. O que se passou desde julho? Bolsonaro demitiu o cientista que fazia pesquisas independentes sobre a Floresta Amazônica e enviou várias mensagens de que não cumpriria esses engajamentos", disse.
Segundo o presidente francês, não foi ele que mudou, mas Bolsonaro é que não respeitou sua palavra ao não assegurar o respeito ao combate às mudanças climáticas e à proteção da Amazônia.
"Eu devo, em nome da França, assegurar que nossos interesses, princípios, valores, aquilo pelo que nos engajamos, seja defendido. Então, hoje, não assinaria o acordo do Mercosul."
A entrevista de Macron foi dada após o encerramento do encontro de líderes do G-7, que ocorreu entre o sábado e esta segunda-feira (26) em Biarritz, na França. O G-7 é formado por Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá. As queimadas na Amazônia e as ações de combate foram um dos temas do encontro, além da guerra comercial entre Estados Unidos e China e a questão nuclear entre os norte-americanos e o Irã. Macron já havia endurecido o tom diante dos incêndios na floresta amazônica e cogitando a possibilidade de não assinar o acordo entre a União Europeia e o Mercosul.
Leia mais sobre o caso aqui
 
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