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Economia

- Publicada em 26 de Agosto de 2019 às 21:33

Complexo logístico reanima economia de Charqueadas

Estrutura em área de 10 mil m2 já instalada no município vai operar com transporte terrestre e fluvial

Estrutura em área de 10 mil m2 já instalada no município vai operar com transporte terrestre e fluvial


/METALOG/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Depois de observar nos últimos anos o fechamento de uma termelétrica a carvão do grupo Engie e a interrupção da construção do estaleiro da Iesa Óleo e Gás, Charqueadas tem um motivo para comemorar na área econômica. Inserido dentro do terreno da Metasa no município, recentemente começou a operar a Metalog Complexo Logístico - Porto Privado de Charqueadas, que já projeta crescimento e expansão de atividades. Além da própria Metasa, são sócios do empreendimento a Muksinos (que atua no segmento de transportes) e o empresário do setor do agronegócio Arildo Lermen.
Depois de observar nos últimos anos o fechamento de uma termelétrica a carvão do grupo Engie e a interrupção da construção do estaleiro da Iesa Óleo e Gás, Charqueadas tem um motivo para comemorar na área econômica. Inserido dentro do terreno da Metasa no município, recentemente começou a operar a Metalog Complexo Logístico - Porto Privado de Charqueadas, que já projeta crescimento e expansão de atividades. Além da própria Metasa, são sócios do empreendimento a Muksinos (que atua no segmento de transportes) e o empresário do setor do agronegócio Arildo Lermen.
O idealizador do projeto e proprietário da Muksinos, João Mateus Nunes dos Santos, ressalta que o complexo ajudará a reativar a economia da região. A Metasa se instalou em Charqueadas para integrar o chamado polo Naval do Jacuí, iniciativa que acabou não indo adiante. A companhia, que tem sede em Marau, abriu uma planta no município da Região Metropolitana com o principal objetivo de atender aos pedidos da Iesa. Contudo, esse grupo, por dificuldades financeiras e operacionais, acabou perdendo as encomendas que tinha da Petrobras quanto a módulos de plataformas de petróleo. Depois desse cenário negativo, a nova proposta logística abre uma alternativa para a economia local.
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A estrutura operará com os transportes terrestre e fluvial, aproveitando uma área à beira do rio Jacuí para desenvolver a atividade portuária. A primeira etapa da iniciativa contempla a armazenagem de cargas secas em geral como, por exemplo, bobinas e madeira. A meta, conforme Santos, é atender a demandas de empresas como CMPC, GKN e Gerdau, que estão situadas na região, assim como companhias da Serra gaúcha. A segunda fase contemplará o serviço de uma balsa que fará uma viagem semanal para Rio Grande, levando e trazendo cargas do porto da Metade Sul. Essa embarcação terá uma capacidade para movimentar aproximadamente 5 mil toneladas. Santos detalha que está sendo buscada uma parceria para fazer esse serviço. "Se até meados de outubro não conseguirmos um parceiro, partiremos para a opção da balsa própria", adianta. O empreendimento prevê a movimentação de contêineres tanto pelas estradas como pela hidrovia.
A estrutura do complexo logístico no espaço da Metasa já estava praticamente montada, com uma área de 10 mil metros quadrados de armazéns, ponte-rolante e escritórios, portanto não necessitando grandes investimentos para começar as atividades. Já há cargas da General Electric armazenadas no terreno. Segundo Santos, o volume atual de movimentação do empreendimento está na ordem de 10 mil toneladas em cargas ao mês e estão atuando na operação cerca de 30 pessoas. A expectativa é trabalhar, em breve, com em torno de 20 mil toneladas mensais.
O empreendedor comenta que a estrutura pode ser ampliada, conforme a demanda apresentada. No próximo mês, guindastes da Muksinos deverão ser instalados no local. Outra opção aberta pelo complexo é receber empresas de logística e, futuramente, se transformar em um terminal alfandegado.
 
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