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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2019 às 14:45

Atividade e emprego na construção atingem maior valor em seis anos

Índice de número de empregados teve leve alta de 0,1 ponto e foi para 47,3 pontos

Índice de número de empregados teve leve alta de 0,1 ponto e foi para 47,3 pontos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Brasil
Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção alcançaram, em julho, o maior valor dos últimos seis anos, informou nesta sexta-feira (23), a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Sondagem Indústria da Construção mostra que o índice de nível de atividade aumentou 0,2 ponto frente a junho e ficou em 48,4 pontos em julho. O índice de número de empregados teve leve alta de 0,1 ponto e foi para 47,3 pontos. No entanto, os dois indicadores continuam abaixo dos 50 pontos, o que mostra queda da atividade e do emprego, observa a pesquisa.
Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção alcançaram, em julho, o maior valor dos últimos seis anos, informou nesta sexta-feira (23), a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Sondagem Indústria da Construção mostra que o índice de nível de atividade aumentou 0,2 ponto frente a junho e ficou em 48,4 pontos em julho. O índice de número de empregados teve leve alta de 0,1 ponto e foi para 47,3 pontos. No entanto, os dois indicadores continuam abaixo dos 50 pontos, o que mostra queda da atividade e do emprego, observa a pesquisa.
''Entretanto a queda é cada vez menos intensa e menos disseminada no setor. Os níveis de atividade e emprego melhoraram gradativamente desde o começo deste ano'', diz o levantamento.
De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade operacional ficou em 57% em julho, mesmo patamar registrado em junho, e 5 pontos percentuais acima da média histórica. Isso significa que o setor operou com 43% do pessoal, das máquinas e dos equipamentos parados no mês passado. A ociosidade é menor nas grandes empresas, segmento em que a média de utilização da capacidade instalada alcançou 59%. Nas pequenas empresas o nível de utilização da capacidade instalada foi de 51% e, nas médias, de 57%.
Segundo a CNI, com a elevada ociosidade, a disposição dos empresários para fazer investimentos diminuiu. O índice de intenção de investimentos caiu 3,5 pontos em agosto na comparação com julho e ficou em 33,1 pontos, praticamente o mesmo patamar de maio, e 0,6 ponto abaixo da média histórica. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição para fazer investimentos.
O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) ficou estável em 58,8 pontos em agosto e se mantém acima da média histórica de 53,3 pontos. O ICEI-Construção varia de zero a cem pontos. Quando está acima dos 50 pontos, mostra que os empresários estão confiantes.
De acordo com a CNI, essa edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 13 de agosto com 494 empresas. Dessas, 169 são pequenas, 213 médias e 112 de grande porte.
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