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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2019 às 21:24

Expoagas se encerra com R$ 539 milhões em negócios

Incremento na venda de equipamentos mostra expansão, diz Longo

Incremento na venda de equipamentos mostra expansão, diz Longo


/MARCO QUINTANA/JC
Carlos Villela
Encerrada nesta quinta-feira (22), a 38ª Expoagas mostrou um crescimento acima do esperado, de acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Neste ano, o volume de negociações na feira alcançou R$ 539 milhões, um aumento de 6% em comparação com os R$ 508,5 milhões obtidos na edição de 2018, e maior do que a expectativa de crescimento de 3% por parte dos organizadores. Em torno de 50 mil pessoas visitaram o evento, que ocorreu no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre.
Encerrada nesta quinta-feira (22), a 38ª Expoagas mostrou um crescimento acima do esperado, de acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Neste ano, o volume de negociações na feira alcançou R$ 539 milhões, um aumento de 6% em comparação com os R$ 508,5 milhões obtidos na edição de 2018, e maior do que a expectativa de crescimento de 3% por parte dos organizadores. Em torno de 50 mil pessoas visitaram o evento, que ocorreu no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre.
De acordo com o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, os resultados apontam um otimismo do setor e a intenção da retomada de investimentos. Ele destaca as expectativas com a reforma trabalhista, aprovada em 2017 durante o governo de Michel Temer (MDB), e a reforma tributária, a próxima grande pauta da Câmara dos Deputados para o segundo semestre deste ano. Longo também destacou que houve um incremento na venda de equipamentos, o que representa um possível interesse de expansão de atividades. Segundo pesquisa promovida pela entidade durante o evento, 91% dos expositores pretendem retornar na próxima edição, 86% afirmaram que vão atingir ou superar as expectativas de negócios, e 68% deles pretendem investir e contratar novos funcionários.
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Outra possibilidade que animou os supermercadistas é a liberação do saque de até R$ 500,00 do FGTS de contas ativas e inativas, o que pode incentivar a quitação de dívidas e o aumento de consumo. Segundo o presidente da entidade, o gasto médio nos supermercados por cliente é próximo de R$ 40,00, "o que dá para fazer umas dez visitas ao supermercado", disse. "Esses R$ 500,00 vão levar muita comida para as pessoas."
Longo também atentou para o que ele considera a principal demanda do setor atualmente, que é a permissão para a venda de medicamentos que não precisem de receita médica em supermercados. Neste ano, de acordo com a Agas, 5,4% dos visitantes da feira são oriundos do setor de farmácias. "Queremos vender medicamento. Tem laboratórios que 75% do mercado deles seria supermercados", afirma. De acordo com Longo, isto é uma demanda da população, e um passo contra o corporativismo. "A própra Fiergs tem que levantar essa bandeira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) também. Para nós esgotou essa pauta, não tem mais espaço para reserva de mercado", disse. Partindo desse ponto de vista, a Associação também mantém que não vai solicitar que interrupção da venda de alimentos e produtos de higiene e bazar em farmácias.
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