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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2019 às 20:11

Corsan fará nova PPP e IPO até fim de 2020, diz diretor-presidente

"O sucesso da primeira PPP criará um clima positivo para a próxima", disse o diretor-presidente (esquerda)

"O sucesso da primeira PPP criará um clima positivo para a próxima", disse o diretor-presidente (esquerda)


B3/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
A Parceria Público-privada (PPP) da Corsan que está sendo apresentada a investidores na Bolsa de Valores em São Paulo esta semana servirá de parâmetro para futuros editais nos mesmos moldes em áreas da concessão e para turbinar a abertura de capital da estatal. O diretor-presidente da companhia estadual, Roberto Barbuti, informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já está formatando as privatizações da CEEE, Sulgás e CRM, vai preparar o lançamento de ações da estatal de saneamento.
A Parceria Público-privada (PPP) da Corsan que está sendo apresentada a investidores na Bolsa de Valores em São Paulo esta semana servirá de parâmetro para futuros editais nos mesmos moldes em áreas da concessão e para turbinar a abertura de capital da estatal. O diretor-presidente da companhia estadual, Roberto Barbuti, informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já está formatando as privatizações da CEEE, Sulgás e CRM, vai preparar o lançamento de ações da estatal de saneamento.
Sobre novos editais de PPP, Barbuti adiantou que as áreas de cobertura de municípios da serra gaúcha serão as próximas a serem alvo de busca de empresas para executar planos de expansão nos moldes do que foi lançado na semana passada. A atual PPP prevê aporte total de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,95 bilhão do setor privado. A receita em 35 anos, para quem vencer a concorrência, é prevista em R$ 9,56 bilhões. Segundo o executivo, a área de PPPs já começa a analisar dados para montar a matriz de equilíbrio econômico-financeiro e depois será feito o alinhamento com prefeitos, além de obter aprovação dos processos nos Legislativos.
"Isso vai levar um tempo. Apostamos que o sucesso da primeira PPP criará um clima positivo para a próxima", observou o diretor-presidente. Até mesmo para a abertura de capital, os investimentos do vencedor do leilão devem agregar valor aos ativos. O BNDES vai cuidar de novas parcerias e do IPO. Barbuti avalia que a abertura de capital deve ser feita até o fim de 2020, prazo suficiente para medidas como revisão tarifária, que tem pela frente, busca de eficiência energética, redução de perdas e desenho de novos negócios.
"Tudo isso agrega valor. Vamos ter mais ganhos se fizermos o IPO de forma mais estruturada e mostrando uma história mais consistente ao levar a empresa para o mercado", resume Barbuti. As conversas com o BNDES vinham ocorrendo, e a definição de que o banco federal atuará no lançamento de ações ocorreu na semana passada. "A grande vantagem de atuar com o BNDES é que a instituição tem experiência, quadros técnicos e mais velocidade para fazer contratações que serão necessárias", diz o executivo. 
Sobre os três dias de exposição na bolsa, que se encerram nesta sexta-feira (23), Barbuti considerou muito positivo até agora o contato com representantes de investidores qualificados, fundos de investimento e segmentos mais técnicos, como área jurídica e de engenharia que devem fazer estudos sobre o potencial que está em oferta o edital. Barbuti diz que foram feitos elogios sobre a qualidade na formatação do processo.
"O mercado percebe que a oferta está alinhada com um projeto maior (de governo), o que passa mais segurança sobre itens como regulação, meio ambiente e relacionamento com os municípios", pontua, indicando que esses fatores precisam estar bem coordenados para evitar focos de problema e até riscos futuros a quem vencer a disputa.  
O leilão das propostas será em fim de novembro, segundo o calendário em andamento. O contrato com o vencedor deve ser firmado em março de 2020. Na próxima semana, os grupos interessados podem começar a visitar os ativos da estatal, nos municípios abrangidos pela concorrências, que abrange Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão. 
"Nosso timing é adequado, pois vão haver outros movimentos no setor, e a Corsan larga na frente", sinaliza o diretor-presidente. Nas agendas, organizadas pela bolsa de valores, a B3, que vai centralizar todos os procedimentos ade qualificação ao leilão, participaram até agora players como as brasileiras BRK Ambiental e a Águas do Brasil, as francesas Suez e Veolia, e a espanhola GS Inima. Barbuti diz que será divulgado um relatório com informações sobre os encontros da semana.
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