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Economia

- Publicada em 21 de Agosto de 2019 às 20:04

Sindicato dos Metalúrgicos recusa propostas da GM em Gravataí

Em janeiro, metalúrgicos de Gravataí já não aceitado as medidas anunciadas pela GM

Em janeiro, metalúrgicos de Gravataí já não aceitado as medidas anunciadas pela GM


MARCELO MATUSIAK/DIVULGAÇÃO/JC
Vitor Laitano
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí comunicou à General Motors (GM), na primeira reunião para discutir termos do acordo de 2020, que não aceita nenhum dos 21 pontos propostos pela montadora. A rodada ocorreu nesta quarta-feira (21) na cidade, sede do complexo onde fica a unidade mais produtiva da América do Sul e uma das mais eficientes no mundo.
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí comunicou à General Motors (GM), na primeira reunião para discutir termos do acordo de 2020, que não aceita nenhum dos 21 pontos propostos pela montadora. A rodada ocorreu nesta quarta-feira (21) na cidade, sede do complexo onde fica a unidade mais produtiva da América do Sul e uma das mais eficientes no mundo.
Os pontos envolvem desde redução do piso salarial - hoje o valor é de R$ 1.647,00, e a GM propõe R$ 1.300,00-, alterações sobre horas extras e revisão da participação nos lucros. Segundo o presidente do sindicato, Valcir Ascari, a entidade se reunirá com a base na manhã desta quinta-feira (22) para decidir uma pauta própria. “Eles [GM] estão fazendo pressão, mas estamos tranquilos porque ainda há tempo até a data-base”, declarou Ascari. O atual acordo vale até março de 2020. A montadora não comenta a negociação, que já era prevista desde o último acordo.
A lista de pedidos da montadora já havia sido colocada à mesa pela multinacional em janeiro deste ano. Na época, a empresa chegou a condicionar a permanência no Brasil à revisão de termos do acordo tanto em São Paulo como no Sul. Depois acabou cedendo à negociação, adiando alterações maiores para 2020. Em março, a GM anunciou investimento de R$ 10 bilhões para ficar no País e fabricação de novos modelos na planta gaúcha. Um projeto que já estava em linha chega ao mercado até o fim do ano. 
Ascari adiantou a preocupação com a inclusão de mudanças trazidas pela Reforma Trabalhista e pela MP da Liberdade Econômica na pista entregue à categoria. De acordo com o Ascari, a terceirização na atividade-fim, as férias parceladas e as jornadas de trabalho aos domingos e feriados estão na lista. "Tem pontos que são sagrados, como a participação nos lucros, a não-terceirização e trabalho aos domingos sem hora extra", pontou Ascari.
As 21 medidas estavam em segundo plano desde que a categoria assinou um acordo com a montadora, garantindo uma série de garantias aos trabalhadores. Na fábrica de São José do Campo, em São Paulo, os trabalhadores aceitaram a proposta da GM.
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