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Economia

- Publicada em 21 de Agosto de 2019 às 03:00

Perspectivas para 2019 e 2020 são positivas, afirma Bradesco

Para Lima, saída está na inovação,
no planejamento e na estratégia

Para Lima, saída está na inovação, no planejamento e na estratégia


/MARIANA CARLESSO/JC
Thiago Copetti
A quinta edição do Encontro Empresarial Bradesco em Porto Alegre reuniu cerca de 400 empresários, ontem, na Casa NTX, para debater negócios, gestão e, principalmente, para entender um pouco mais do atual cenário econômico mundial e brasileiro. Voltado a empresários de médio e grande portes, o evento foi aberto pelo diretor regional do Bradesco no Rio Grande do Sul, Joel Queiroz de Lima.

A quinta edição do Encontro Empresarial Bradesco em Porto Alegre reuniu cerca de 400 empresários, ontem, na Casa NTX, para debater negócios, gestão e, principalmente, para entender um pouco mais do atual cenário econômico mundial e brasileiro. Voltado a empresários de médio e grande portes, o evento foi aberto pelo diretor regional do Bradesco no Rio Grande do Sul, Joel Queiroz de Lima.

"A agenda econômica do País certamente tem se apresentado bastante diferente do que imaginávamos há alguns meses. Esse cenário, cheio de desafios, tem impacto direto nos nossos negócios, é verdade. Mas também traz uma consequência positiva. Nos força a buscar o caminho da inovação, do planejamento e da estratégia que nos leve ao sucesso", afirmou Lima.

Segundo Priscila Trigo, economista do departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, apesar de o atual cenário econômico estar aquém do que era esperado no início do ano, as perspectivas para o final de 2019 e para 2020 são mais alentadoras. Para 2019, o banco espera o câmbio em R$ 3,80, a inflação controlada e a taxa de juros em 5%.

Apesar de lembrar que o ano de 2019 teve uma frustração de expectativas, marcada pela queda na projeção do PIB de cerca 3% para 0,8%, a economista indicou porque acredita em um cenário melhor para 2020. "O Brasil pode crescer mais se olharmos para todas as reformas que se encaminham, por exemplo. A reforma da Previdência não foi aquela economia de R$ 1 trilhão esperada, mas já significa que, ao longo dos anos, o governo terá maior capacidade de honrar suas próprias dívidas", sinalizou Priscila.

Outro fator que deve ajudar o Brasil é o fato de que o País está trabalhando com uma inflação sob controle. Mesmo que a economia mundial possa apontar para uma futura recessão, Priscila afirma que indicadores nacionais asseguram o apetite estrangeiro para fazer investimentos aqui. Entre os focos de atenção estão as privatizações e a imensa necessidade de investimentos em logística, entre outros.

No mercado doméstico, ressaltou que os recursos que serão liberados com o FGTS, entre setembro e dezembro, também devem ter como efeito uma certa recuperação na indústria e uma alta no consumo. "Temos alguns destaques, como o agronegócio, e também o varejo, que graças à inflação controlada e diferentes fatores de estímulo, têm potencial para crescer em 2019, bem acima da alta esperada para o PIB", aponta Priscila.

E apesar de o comércio mundial estar atualmente tenso, em razão da guerra comercial entre Estados Unidos e China, a economista avalia que o Brasil ainda se destaca entre os países emergentes. E diz que o acordo entre Mercosul e União Europeia poderá trazer ganhos de modernização de tecnologia, com a redução do custo com os modernos equipamentos industriais alemães, por exemplo, que poderão ajudar empresas a reduzir suas despesas.

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