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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2019 às 17:47

Centenas de pessoas fazem fila para emprego em Porto Alegre

Filas para se candidatar aos postos disponíveis começaram na madrugada e continuaram à tarde

Filas para se candidatar aos postos disponíveis começaram na madrugada e continuaram à tarde


FLÁVIA PEREIRA/ESPECIAL/JC
A oferta de quase 1,5 mil vagas de emprego temporário gerou grandes filas de candidatos nesta segunda-feira (19) em Porto Alegre. Desde a madrugada, as pessoas formavam fila na avenida Júlio de Castilhos, no Centro Histórico, para se habilitar à oferta.
A oferta de quase 1,5 mil vagas de emprego temporário gerou grandes filas de candidatos nesta segunda-feira (19) em Porto Alegre. Desde a madrugada, as pessoas formavam fila na avenida Júlio de Castilhos, no Centro Histórico, para se habilitar à oferta.
São postos de trabalho para operador de caixa, auxiliar de loja, vendedor, assistente financeiro, telemarketing e auxiliar de operações para trabalhar no comércio e em uma rede de supermercados, cujo nome não foi informado. O salário varia de R$ 1,2 mil a R$ 2,2 mil. O cadastro para as vagas é realizado pela empresa de recrutamento We Can Br Recursos Humanos. 
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Entre os pré-requisitos para concorrer às vagas, estão ter Ensino Médio completo e experiência anterior na área para a qual o desempregado está se candidatando. Para os cargos de auxiliar, não é necessário comprovar experiência anterior. Os postos disponíveis são para trabalhar em Porto Alegre e no Litoral Norte. As contratações serão em outubro e novembro.
Coordenadora de Recursos Humanos da We Can Br, Ticiana Teixeira conta que a fila começou cedo. ''As primeiras pessoas chegaram às 3h'', comenta Ticiana. A seleção começou às 9h e se estendeu até as 17h. Segundo a coordenadora, cerca de 800 pessoas compareceram ao local somente pela manhã para se cadastrar às vagas. Durante o dia, a oferta atraiu mais de 1,6 mil pessoas.
A estudante de Publicidade e Propaganda Valéria Benetti, 24 anos, chegou na fila no início da tarde em busca do primeiro emprego de carteira assinada. Antes, a jovem trabalhou em um negócio familiar e depois estagiou por dois anos. Com o fim do contrato, há um ano e meio, Valéria busca uma oportunidade como atendente ou vendedora.
Já Deizi Aguiar, de 49 anos, está há seis meses desempregada. Ela esperou na fila por três horas para pleitear uma vaga como operadora de caixa. Além de ter experiência na função para a qual está se candidatando, Deizi também trabalhou como acompanhante hospitalar. O seu último emprego foi na casa de um paciente. Deizi cursou matemática por dois anos na Pucrs, mas prefere não colocar a informação no currículo por receio de dificultar a conquista de uma vaga.
Desempregada desde janeiro, Valéria Quadro, 42 anos, chegou na parte da tarde na fila. Estudante do quarto semestre de Gestão Comercial em uma faculdade a distância, Valéria busca uma oportunidade na área administrativa. ''O dinheiro vai acabando, e a gente precisa arrumar um jeito de se sustentar'', observa ela. Por cinco anos, Valéria trabalhou em função operacional em uma empresa de inventários.
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de desocupação, percentual de pessoas desocupadas em relação à População Economicamente Ativa (PEA), caiu em dez das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano. No País, o desemprego ficou em 12%, com queda ante o primeiro trimestre (12,7%) e em relação ao mesmo trimestre de 2018 (12,4%).
No Rio Grande do Sul, a taxa subiu para 8,2% no segundo trimestre, a terceira menor taxa do País no período. No trimestre anterior, a taxa havia ficado em 8,0%, e de 8,3% no mesmo período do ano passado.
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