Três grandes bancos anunciaram, recentemente, a adoção de Plano de Demissão Voluntária (PDV), uma forma de reduzir o quadro de funcionários. O PDV pode ser motivado por diversos fatores, como fusão entre empresas, reestruturação, renovação do quadro de funcionários, entre outros.
O Itaú Unibanco, por exemplo, afirma ter tomado a decisão para adequar suas estruturas ao processo de digitalização e do setor em geral. Entre os critérios de elegibilidade do programa está ter algum tipo de estabilidade ou idade acima de 55 anos. Não há um número determinado para as dispensas e as áreas também não foram especificadas, mas espera-se a adesão de 6.900 dos 98.400 funcionários.
A reestruturação do Banco do Brasil também é motivada pela digitalização de processos - hoje, 80% das transações são via online. O banco, entretanto, anunciou um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) para setores com excesso de pessoal. Nele, os funcionários também terão a possibilidade de movimentar-se, com prioridade, para vagas existentes em outras unidades.
Na Caixa, o PDV teve adesão de 3.500 empregados. A estimativa é que o programa gere economia anual de R$ 716,1 milhões com o payback em 16 meses. A Caixa, no entanto, vai adiar o desligamento de dois mil funcionáros que aderiram ao programa para cumprir o calendário dos saques das contas do FGTS e das quotas do PIS.